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Coronavírus

Guarapari proíbe cadeira e guarda-sol nas praias durante a quarentena


Imagem ilustrativa da imagem Guarapari proíbe cadeira e guarda-sol nas praias durante a quarentena
Guarda sol e cadeiras proibidas |  Foto: Roberta Bouguignon

A cidade de Guarapari decidiu proibir o aluguel de cadeiras e guarda-sol nas praias durante o período de quarentena. O prefeito do município, Edson Magalhães, anunciou na tarde desta quarta-feira (17) que as praias irão funcionar, mas com restrições.

“A concessão de guarda-sol e cadeira, esses serviços, com certeza, não terão. Vamos permitir as pessoas caminharem e tomar banho. O esporte coletivo também está proibido. É importante dizer que nós, no setor de praias, teremos algumas medidas. É possível que alguma coisa mude ao decorrer desses 14 dias? Vai depender do governo do Estado, do andamento disso. Mas, o que entendemos desse decreto é que é para pessoas ficarem pessoas ficarem em casa. São 14 dias, temos que entender que esses 14 dias bem trabalhados, vão desafogar as UTIs”, revelou o prefeito.

O governador Renato Casagrande anunciou as medidas mais severas de restrição às atividades econômicas e sociais para frear o avanço da Covid-19 no Espírito Santo, na terça-feira (16), Essas ações vão começar a valer a partir desta quinta (18) e tem validade até o final deste mês.

Em reunião virtual com os prefeitos, nesta quarta, Casagrande abordou questões como ações para reduzir a interação nas praias, visando a unidade nas ações em todo território capixaba.

"De fato, é importante que trabalhemos de forma conjunta. A disciplina nas orlas será fundamental", afirmou o governador.

O Ministério Público do Estado (MPES) também informou que vai enviar notificação recomendando aos municípios que inibam o acesso de pessoas às praias.

Fiscalização e comércio

Durante seu pronunciamento, que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais da prefeitura, Edson Magalhães reforçou que a fiscalização em Guarapari será reforçada. “A nossa fiscalização vai trabalhar de acordo com os órgãos estaduais, que são as policias e o corpo de bombeiros. Todas essas equipes estarão integradas para realizar esse trabalho, para poder atender esse novo decreto do governo do Estado”, pontuou Edson.

Magalhães fez questão de frisar sua insatisfação em ter de fechar parte do comércio de Guarapari. “Lamento profundamente o que está acontecendo. Estávamos no risco moderado e fechar comércio não é uma situação bem-vinda, e eu gostaria de deixar isso bem claro para a população. Mas nós vamos trabalhar em cima do decreto do Estado”, enfatizou.

Para o gestor, essa nova onda de contaminação é “uma irresponsabilidade de alguns pais”. “A gente vê muitos jovens nas ruas, muitos adolescentes sem máscara, contaminando as pessoas. Eu penso que o que aconteceu foi isso aí”, ponderou o prefeito.

A secretária municipal de Saúde, Alessandra Albany Gaigher também participou do pronunciamento do prefeito Edson Magalhães sobre quais medidas de restrição às atividades econômicas e sociais Guarapari também terá de tomar para frear o avanço da Covid-19 no município. “Estamos na UPA, há 15 dias, vivendo em risco assistencial, com mais de 100% de ocupação dos leitos e com muita dificuldade de tirar esses pacientes e mandar para o Estado. Tudo isso tem prejudicado nosso processo de trabalho há, praticamente, um ano. E dessa vez isso veio de uma forma mais severa”, garantiu Alessandra.

Edson Magalhães aproveitou para fazer um apelo à população de Guarapari. Segundo ele, realmente é muito difícil ter de restringir algumas atividades econômicas em Guarapari.

“É uma medida ruim? É. Principalmente para Guarapari, que uma cidade turística, mas nós precisamos fazer isso. Eu não gostaria de estar fazendo isso, quero deixar bem claro. Mas nós estamos acatando uma decisão da justiça. Eu sou contra, mas estou atendendo um decreto estadual. Se vamos fazer realmente fazer essa quarentena, vamos fazer”, finaliza.

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