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Leitores do Jornal A Tribuna

Terapia capilar, skinificação do cabelo e o futuro da cosmética

Saúde capilar começa pelo couro cabeludo: especialistas apontam como cosméticos tecnológicos e rituais sensoriais transformam o cuidado com os fios

Cristal Bastos | 04/07/2025, 12:47 h | Atualizado em 04/07/2025, 12:47

Imagem ilustrativa da imagem Terapia capilar, skinificação do cabelo e o futuro da cosmética
Cristal Bastos é tricologista e fundadora da Cristal Clínica & Spa Capilar. |  Foto: Arquivo/AT

O couro é um tecido vivo, dinâmico e que fala com a gente o tempo todo. A pergunta é: estamos ouvindo? Diferente da pele da face, o couro cabeludo tende a ter uma espessura diferente e um ambiente mais úmido e oleoso, o que influencia diretamente nos distúrbios que podem surgir. Ele tem uma microbiota específica, além de estar constantemente exposto a estímulos mecânicos, como escovação, química e radiação solar.

Estresse, alimentação, uso inadequado de produtos, procedimentos químicos em excesso, dentre outros fatores, podem afetar esse ecossistema delicado. Dentre as queixas mais frequentes estão a queda de cabelo e desconfortos no couro cabeludo, como coceira, sensibilidade, oleosidade excessiva ou aquela sensação de que ele “não respira”.

O papel da cosmética também é fundamental, pois, diferente dos medicamentos específicos, possuem múltiplos alvos e um sensorial mais agradável. Ativos como seborreguladores, antifúngicos, niacinamida e bisabol ajudam na renovação celular sem agredir, entregando uma experiência sensorial muito mais agradável e terapêutica.

Os cosméticos ajudam a manter o couro cabeludo saudável. Esses produtos de uso diário podem atuar tanto na prevenção quanto no tratamento de distúrbios fisiológicos leves a moderados. Mas, quando falo em cosméticos, me refiro a ativos com comprovação, com tecnologia, com intenção. Um shampoo pode não ser apenas um “limpador”. Ele pode ser um veículo de equilíbrio, uma entrega de ativos, um ritual de cuidado. E isso muda tudo.

A skinificação dos cabelos, em alta nos últimos anos, trouxe os rituais de skincare para o couro cabeludo e os fios. É a ideia de tratar o couro cabeludo com a mesma atenção e sofisticação com que tratamos a pele do rosto: com etapas, ativos biofuncionais e foco em regeneração e prevenção. Esse movimento deu origem a uma nova geração de produtos: mais tecnológicos e mais focados em bem-estar, performance e, principalmente, em resultado. Mas também gerou uma certa confusão, porque trouxe excesso de etapas e produtos, deixando o consumidor perdido e sem necessariamente personalizar a indicação.

O mercado evoluiu e amadureceu. Começamos com a empolgação da novidade. Agora, o consumidor começa a buscar menos quantidade e mais qualidade. Produtos multifuncionais, com mais profundidade do que excesso. Por isso, vejo o futuro da cosmética capilar caminhando para fórmulas sensoriais, sustentáveis, com propósito e que tratam o couro cabeludo como um ecossistema, porque não dá para pensar em cabelo saudável sem começar pelo couro cabeludo.

Na minha visão, o futuro do hair care está em experiências híbridas: entre ciência e bem-estar, entre performance e prazer. O couro cabeludo é um terreno de possibilidades. Quem entender isso, vai liderar os próximos anos da indústria.

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