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Leitores do Jornal A Tribuna

Do lápis à Inteligência Artificial: A nova era da Arquitetura

Em vez de ameaça, a inteligência artificial surge como aliada do arquiteto, otimizando processos e ampliando as possibilidades criativas na profissão

Natiele Dalbó | 01/07/2025, 12:49 h | Atualizado em 01/07/2025, 12:49

Imagem ilustrativa da imagem Do lápis à Inteligência Artificial: A nova era da Arquitetura
Natiele Dalbó é arquiteta e urbanista, e vice-presidente de Comunicação da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura – ES (AsBEA/ES). |  Foto: Arquivo/AT

Muito se fala sobre tecnologia e, sem dúvidas, uma das perguntas mais comuns entre os profissionais da arquitetura é: a inteligência artificial vai substituir o arquiteto? Para simplificar esse debate, vale começar destrinchando o termo “Inteligência Artificial”.

Inteligência é algo que todos nós possuímos e desenvolvemos ao longo da vida, com base em nossas experiências, seja através do raciocínio, do entendimento, do aprendizado, adaptando-se a situações adversas ou ainda resolvendo problemas. No dia a dia do arquiteto, por exemplo, essa inteligência se manifesta na busca por soluções criativas para os desafios dos projetos, no equilíbrio entre estética e funcionalidade, na conciliação entre o que o mercado oferece e o que o projeto exige, na otimização de custos e recursos da obra, e na capacidade de adaptar o percurso para alcançar o resultado planejado. Usar a inteligência faz parte da nossa natureza.

Já a palavra artificial marca uma diferença essencial. Somos humanos. Por mais que tentemos reproduzir artificialmente nosso modo de pensar, isso ainda é um desafio imenso. A inteligência artificial não é “mais inteligente” que nós, mas sim uma ferramenta com uma memória quase ilimitada e com a capacidade de cruzar dados em alta velocidade.

Em vez de ameaça, ela se apresenta como aliada. Em um cenário no qual busca-se segurança construtiva, eficiência de custos e agilidade de produção, a IA pode potencializar o trabalho do arquiteto, ampliando possibilidades e acelerando processos.

Em uma publicação da revista Building, em maio de 2023, o arquiteto especialista em tecnologia Thomas Lane diz que cerca de 37% do trabalho de arquitetos e engenheiros poderá ser automatizado com o uso da IA. Ou seja, esta é uma área multifacetada, influenciada por diferentes informações e dados. Automatizar processos operacionais para focar em tarefas estratégicas e criativas é um caminho que vem se consolidando com o avanço da tecnologia, que aliás, tem acontecido de forma acelerada.

Os profissionais do segmento de arquitetura não devem ficar desesperados ou preocupados. Basta olhar para trás e perceber como a forma de trabalhar já vem mudando há alguns anos, com o avanço dos softwares, como o Revit e outros programas que fazem parte do sistema BIM, que envolve a criação, gerenciamento e compartilhamento de informações sobre um projeto de construção. E, pelo andar da carruagem, o mesmo acontecerá com as ferramentas de IA, que contribuirão para a melhor representação de 3Ds cada vez mais refinados e alinhados com a realidade do mercado, para a organização das etapas de projeto, a integração dos dados construtivos entre programas e o acompanhamento visual e técnico da obra.

É preciso aprender a ver a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, como uma aliada poderosa para a profissão. Não se trata de substituição, trata-se de evolução.

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