Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Tribuna Livre

Tribuna Livre

Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Santuário-Basílica de Santo Antônio

Santuário de Santo Antônio guarda a história e a fé dos moradores de Vitória

Aldo José Barroca, do jornal A Tribuna | 15/09/2025, 13:08 h | Atualizado em 15/09/2025, 13:08

Imagem ilustrativa da imagem Santuário-Basílica de Santo Antônio
Aldo José Barroca é escritor, membro do IHGES e da AEI. |  Foto: Arquivo/AT

O bairro de Santo Antônio é o mais antigo da capital capixaba. Em 29 de maio de 1951 foi inaugurada a Igreja Matriz de Santo Antônio, à Av. Santo Antônio, 1756, com a instalação da Paróquia, confiada aos Padres Pavonianos, italianos da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada fundada pelo italiano Pe. Ludovico Pavoni.

Em 1956 D. José Joaquim Gonçalves, bispo da diocese do Espírito Santo, solicitou ao Papa Pio XII que declarasse Nossa Senhora da Vitória e Santo Antônio padroeiros da cidade. Após ser atendido, incumbiu os pavonianos de construir o Santuário de Santo Antônio no terreno da Igreja em um morro.

O pároco Padre Mateus Panizza mobilizou os católicos, que doaram material de construção, alguns ajudando com a mão de obra, além da contribuição mensal dos fiéis, nas festas Juninas, Dia de Santo Antônio atividades visando arrecadar verba para a construção, como barraquinhas, rifas e leilão. Além do pároco, Pe. Virgílio Stefanini cuidando do Grupo Escolar Auxiliar da Obra Social São José, Pe. José visitando as famílias, Pe. Frederico responsável pelo casticismo e pelo futebol da garotada (no campo ao lado do terreno do santuário) e Ir. Antônio cuidando da Igreja).

Em 9 de dezembro de 1956 começou a construção com a bênção e o lançamento da pedra fundamental. Dois presidiários de bom comportamento ajudavam na construção. Os moradores se revezavam na alimentação, incluindo nossa família.

Em 1967, embora não inaugurado oficialmente, realizava algumas solenidades, como casamentos. (Meu irmão primogênito foi um dos que casaram e a recepção foi no adro da construção do santuário).

Em 29 de maio de 1971 foi solene e oficialmente inaugurado por Dom João Baptista da Mota e Albuquerque, primeiro Arcebispo de Vitória. Comporta 2.089 pessoas, sendo 656 sentadas. Em 1994 a Prefeitura presenteou o monumento com uma esplendorosa iluminação a funcionar automaticamente e, à noite, projeta a silhueta do Santuário bem longe, parecendo um brinco que se espelha à beira-mar.

Em 2008, quando a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos emitiu um Decreto Canônico, foi elevado à Basílica Menor, sendo a única do Espírito Santo. Missa solene celebrada pelo arcebispo D. Luiz Mancilha Vilela. Eu assisti a Missa.

Em abril de 2010 o Santuário-Basílica foi tombado como patrimônio histórico municipal. O processo legal que reconheceu o valor histórico e social da edificação para a cidade foi concluído pelo Conselho do Plano Diretor Urbano de Vitória.

As vantagens do tombamento para a Província Pavoniana do Brasil, proprietária do imóvel, são a isenção de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e a possibilidade de captação de recursos para a manutenção.

Década de 50 e parte da década de 60 minha família residia no morro próximo ao Alto de Caratoíra, de casa via a construção. Fiquei encantado com o bucolismo do bairro (na época), principalmente árvores, matagal, passarinhos, admirador que fui (e sou) deste belo símbolo de liberdade.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

SUGERIMOS PARA VOCÊ: