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Pequena igreja

A festa da Sagrada Família destaca o lar cristão como modelo de amor, fé e esperança

Padre Ernesto Ascione | 26/12/2025, 12:54 h | Atualizado em 26/12/2025, 12:54
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna



          Imagem ilustrativa da imagem Pequena igreja
Padre Ernesto Ascione é missionário comboniano |  Foto: Divulgação

A festa da Sagrada Família – desdobramento do Mistério da Encarnação do Filho de Deus, que quis nascer, crescer e se tornar adulto numa família humana e habitar num vilarejo, o mais pobre e desprezado da Galileia, Nazaré – celebra um lar, que teve por mãe, a mais amorosa das mães, a Santíssima Virgem Maria, por pai, o mais dedicado e humilde carpinteiro, de Nazaré, São José, o “homem justo” por excelência, e por filho, o próprio Filho de Deus:

“Na pobre gruta de Belém – escrevem os Padres da Igreja – resplandece uma luz vivíssima, reflexo do Mistério profundo, que envolve aquele Menino, e que Maria e José guardam em seu coração: o Santo, que vai nascer, será chamado Filho de Deus”- revelou-lhes o anjo.

Certamente, singular e irrepetível é a Sagrada Família; não deixa, porém, de ser um modelo para as nossas famílias. Não é importante o conforto exterior: a estrebaria foi o primeiro berço do Menino-Deus, mas, a ternura de uma mãe amorosa e a dedicação de um pai virtuoso fizeram-lhe sentir a felicidade de ser protegido e amado. Disto precisam as nossas crianças: do amor de um pai e de uma mãe, amorosos e totalmente disponíveis, que não medem esforços pelo crescimento de seus filhos. A Sagrada Família atravessou muitas provas, como o “martírio dos inocentes”; amargou a fuga, o exílio e a pobreza num vilarejo desprezado, Nazaré. A confiança na Divina Providência, porém, tudo venceu: assim, a Sagrada Família pude dar estabilidade ao Menino Jesus, em Nazaré, garantindo-lhe uma infância serena e uma sólida educação humana integral.

Entrando a fazer parte de uma família humana, Jesus revelou a altíssima vocação e missão da família: “Os cônjuges – afirma o Concílio Vaticano IIº – são um para o outro e para os filhos testemunhas de fé e do amor de Cristo. A família cristã participa da vocação profética da Igreja e, com o seu modo de viver, proclama em voz alta as virtudes presentes do Reino de Deus e a esperança da vida imortal”. “O bem da pessoa e da sociedade – diz Papa João Paulo II – está estritamente ligada à boa saúde da família”. Fundada na união indissolúvel entre um homem e uma mulher, a família constitui o âmbito privilegiado, no qual a vida é acolhida e desenvolvida, desde a sua concepção até o seu final natural. Por isso, os pais têm o direito e a obrigação fundamental de educar seus filhos, na fé e nos valores, nos quais eles acreditam, que elevam a existência humana.

A adesão consciente ao Cristo, Senhor e Salvador, e aos valores, que Ele lançou no sulco da história humana, consagra o lar cristão, tornando-o uma “pequena Igreja” ou uma “Igreja doméstica”, onde se ensina a vencer a tirania do egoísmo, do materialismo e do hedonismo e a crescer nos valores, que fazem grande a vida humana: altruísmo, responsabilidade, fraternidade e a luta para afirmar os direitos humanos, especialmente, um amor preferencial pelos mais fracos e marginalizados, contribuindo, assim, para a santificação do mundo, a partir de dentro, como fermento.

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