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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Como a oratória pode transformar vidas e humanizar a saúde

Oratória humanizada transforma a comunicação em ferramenta de cuidado e confiança na área da saúde

Karol Moreira | 22/10/2025, 12:28 h | Atualizado em 22/10/2025, 12:28

Imagem ilustrativa da imagem Como a oratória pode transformar vidas e humanizar a saúde
Karol Moreira é especialista em Oratória de Impacto | mentora e treinadora |  Foto: Divulgação

Poucos se dão conta de que a oratória não é apenas falar bem em público. Ela é a habilidade de transmitir ideias com clareza, conectar-se com pessoas e gerar transformações reais. Em minha trajetória como especialista em oratória de impacto, mentora e treinadora, vejo diariamente o quanto a comunicação bem estruturada pode mudar a vida de uma pessoa — em sua carreira, em seus relacionamentos e, principalmente, em sua autoconfiança.

Pesquisas apontam que 75% das pessoas sentem medo ao falar em público (dados da American Psychological Association). Esse bloqueio pode limitar carreiras, comprometer oportunidades e impedir que ideias relevantes sejam ouvidas. Quando alguém aprende técnicas de oratória, não ganha apenas a habilidade de discursar — ganha autonomia, presença e poder de influência. Uma pessoa que comunica com clareza é vista como mais competente, confiável e preparada a liderar.

Se em qualquer área a oratória já faz diferença, na saúde ela é vital. A Organização Mundial da Saúde indica que a comunicação eficaz entre profissionais e pacientes pode reduzir em até 30% os riscos de erros médicos. Pesquisas publicadas no Journal of Patient Safety revelam que a má comunicação está entre as principais causas de incidentes clínicos. Isso significa que aprender a falar com clareza, com escuta ativa e empatia pode literalmente salvar vidas.

Em ambientes de alta pressão, como hospitais e unidades de pronto atendimento, a forma como o profissional se comunica pode determinar o desfecho da situação. Um olhar acolhedor, uma pausa antes da resposta e o tom de voz adequado são capazes de acalmar, orientar e fortalecer o vínculo entre profissional e paciente. Pequenos ajustes de postura e linguagem produzem resultados — é o que chamo de oratória humanizada.

Defendo que a comunicação que cuida deve ser prioridade em hospitais, clínicas e postos de saúde. Profissionais que dominam a oratória não só transmitem informações técnicas, mas acolhem, reduzem a ansiedade do paciente e criam relações de confiança. Imagine um médico ao dar uma notícia difícil: se ele não souber dosar o tom de voz, a escolha das palavras e a linguagem corporal, pode gerar mais sofrimento. Mas, se comunica com empatia, respeito e clareza, consegue trazer conforto e fortalecer o paciente diante do momento delicado.

Oratória não é luxo. É ferramenta estratégica de humanização. É o que transforma um atendimento frio em uma experiência de cuidado. Para profissionais da saúde, significa cuidar não apenas do corpo, mas também da alma.

Investir na comunicação das equipes é investir em eficiência, prevenção de conflitos e melhoria da imagem institucional. Profissionais preparados comunicam melhor entre si, reduzem retrabalhos e aumentam a satisfação de pacientes e familiares. É um investimento que retorna em forma de confiança, resultados e reconhecimento social.

Dominar a oratória é abrir portas, criar conexões e potencializar resultados. A voz pode ser instrumento de cura, confiança e transformação. Por isso que tenho como missão formar pessoas que não só falem bem, mas que comuniquem para inspirar, liderar e cuidar.

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