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Opinião Econômica

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Colunista

Oportunidades de negócios existem! O que fazer?

Criado há quase 30 anos, o PDF-ES já reúne 172 empresas capixabas que movimentam R$ 12 bilhões por ano e abastecem grandes obras no Brasil

Durval Vieira de Freitas | 28/05/2025, 13:05 h | Atualizado em 29/05/2025, 11:23

Imagem ilustrativa da imagem Oportunidades de negócios existem! O que fazer?
Durval Vieira de Freitas é consultor empresarial. |  Foto: Arquivo/AT

Em 1995, as entidades de classe do Estado, Sindifer-Sinduscon-Sindicopes-CDMEC, observaram que existia um enorme mercado local ocupado por fornecedores de outras regiões, que traziam sérios problemas socioambientais para a região.

Com apoio da Findes, Sebrae, Bandes e governo estadual, criaram o Programa de Fornecedores do Espírito Santo (PDF-ES).

Na época o fornecimento local, com participação de 35 empresas, era inferior a 8% das compras realizadas pelos grandes investidores do Estado, entre eles, a Arcelor (hoje ArcelorMittal Tubarão), Vale, Aracruz Celulose (atual Suzano) e Samarco.

Realizando um trabalho planejado, com treinamentos para gestores e trabalhadores, viagens nacionais para conhecimento de novas tecnologias e busca por parcerias e com uma governança atuante, acompanhando as ações, o PDF cresceu, sendo atualmente composto por 172 empresas capixabas, que fornecem mais de 60% das compras dos grandes investidores do Estado.

Faturam mais de R$ 12 bilhões por ano, empregam mais de 50 mil trabalhadores e têm 60% de suas receitas oriundas de fornecimentos para empreendimentos realizados em outros estados.

Qualquer grande obra industrial em andamento no País tem empresas e trabalhadores capixabas participando. Anualmente o PDF faz uma avaliação dos resultados e levanta as perspectivas para os próximos 5 anos.

Para o período de 2025 a 2029 foi identificado, no Brasil, investimentos em novos projetos industriais, no valor de R$ 1,320 trilhão, sendo cerca de 45% em Petróleo e Gás e 30% em mineração.

No Espírito Santo, os investimentos levantados no setor industrial, alcançam o valor de R$ 108 bilhões, sendo R$ 63 bilhões de novos investimentos (Capex) e R$ 45 bilhões para operação (Opex), ou seja, serviços, bens e materiais que as grandes indústrias precisam adquirir rotineiramente para manter sua produção.

Para continuarmos crescendo é necessário o trabalho contínuo de desenvolvimento tecnológico, busca por novos mercados e capacitação de pessoal, nos seus diferentes níveis, com preparação adequada para as demandas do mercado.

Precisamos ter um envolvimento maior com as instituições de ensino, mostrando aos estudantes as oportunidades e aos professores o que o mercado está precisando. Precisamos fortalecer o associativismo, juntos somos mais fortes.

É preciso melhorar os processos, utilizando pré-montagem e pré-moldados nas obras, visando o aumento da produtividade e segurança dos trabalhadores.

É preciso valorizar os profissionais que atuam nas áreas, como operadores de máquinas, soldadores, caldeireiros, montadores, pedreiros, carpinteiros, entre outros, mostrando aos jovens, que são profissões que permitem o desenvolvimento humano e progresso profissional, com qualidade de vida.

Crescemos, evoluímos, mas, podemos mais. Os eventos promovidos no estado, com apoio da Findes e governo, como Expomodal, ES Construção Brasil, ES Oil & Gás Energy e Mecshow, têm contribuído, divulgando nossas competências, permitindo a integração entre a investidor e fornecedor, proporcionado um networking qualificado, importante para o desenvolvimento sustentável que desejamos e precisamos.

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