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MUNDO DIGITAL

Férias escolares e o aumento dos riscos on-line

Mais tempo conectado exige mais atenção dos pais

Eduardo Pinheiro | 15/12/2025, 12:52 h | Atualizado em 15/12/2025, 12:52
Mundo Digital

Eduardo Pinheiro



          Imagem ilustrativa da imagem Férias escolares e o aumento dos riscos on-line
Eduardo Pinheiro. |  Foto: Divulgação

Com a chegada das férias escolares, as crianças passarão mais tempo conectadas, explorando jogos on-line, redes sociais e plataformas de vídeo. A internet oferece diversão e aprendizado, mas também abre portas para sérios riscos, que vão muito além do que muitos pais imaginam.

O ambiente digital de hoje é uma extensão das ruas, onde perigos reais estão presentes e onde criminosos se aproveitam do anonimato e da falta de supervisão parental. O problema é que, enquanto no passado predadores se aproximavam oferecendo balas ou brinquedos, agora abordam crianças e adolescentes por meio de “dicas exclusivas” em jogos, promessas de engajamento no perfil da rede social, convites para chats privados ou simplesmente se passando por alguém da mesma idade.

Ambientes como Discord, Twitch e Reddit, populares entre jovens, permitem conversas privadas e acesso a conteúdos sem qualquer filtro.

Em plataformas anônimas como o 4chan, os riscos são ainda maiores, já que ali circulam conteúdo adulto, violência extrema, discurso de ódio e comunidades que incentivam comportamentos autodestrutivos.

Ao mesmo tempo, jogos on-line, como Roblox e outros ambientes interativos, continuam sendo terreno fértil para golpes financeiros, exposição a conteúdos inadequados e até grooming — quando um adulto se passa por criança para criar vínculos emocionais, manipular e abusar.

Durante o período de férias, esse risco aumenta, porque as crianças permanecem conectadas por muito mais tempo. É fundamental que os pais compreendam que deixar uma criança navegando sozinha no mundo digital é equivalente a deixá-la caminhar sem supervisão em uma rua movimentada de uma grande cidade.

Assim como não permitimos que atravessem uma avenida sem orientação, não podemos permitir que explorem redes sociais e salas de bate-papo sem acompanhamento próximo. Ferramentas de controle parental são bem-vindas, mas não substituem o diálogo constante e a supervisão ativa.

Criar uma rotina de conversas francas sobre comportamento digital seguro é essencial. Explique por que não devem compartilhar fotos, dados pessoais ou conversar com desconhecidos.

Fale sobre conteúdos impróprios e ensine-os a identificar situações suspeitas. Mostre que podem pedir ajuda sempre que algo parecer estranho, ofensivo ou desconfortável.

Quanto mais informações tiverem, mais preparados estarão para reconhecer riscos. A responsabilidade digital começa dentro de casa. Pais que demonstram interesse pelas atividades on-line dos filhos fortalecem laços, criam confiança e conseguem perceber cedo quando algo não vai bem.

A proteção no ambiente digital deve receber o mesmo cuidado que dedicamos à segurança física. Afinal, os perigos ampliaram o cenário e agora estão a um clique de distância.

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