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Gilmar Ferreira

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Colunista

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Desunião

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, Colunista A Tribuna | 08/10/2025, 12:34 h | Atualizado em 08/10/2025, 12:34

Imagem ilustrativa da imagem Desunião
Gilmar Ferreira. |  Foto: Divulgação

Os oito clubes da Libra que disputam a Série A e tiveram suas receitas de audiência bloqueadas pela liminar obtida pelo Flamengo na Justiça Comum já têm uma estratégia para liberar seus recursos. Caso a liga da qual o próprio Flamengo faz parte não consiga cassar a medida cautelar concedida em segunda instância pela desembargadora Lúcia Helena do Passo, da 11ª Câmara de Direito Privado do TJ do Rio de Janeiro, os clubes afetados pelo bloqueio recorrerão de forma individual em suas respectivas cidades.

Será apenas mais um capítulo do imbróglio entregue a Bermudes Advogados, um dos escritórios que defendem os interesses do bloco, em trabalho com a Ulhoa Advogados. O descontentamento com a postura do Flamengo já fez com que representantes dos clubes discutissem ate a abertura de processo para possível exclusão dos rubro-negros.

Os erros das arbitragens nos jogos do final de semana, válidos pela 27ª rodada da Série A, desviaram o foco. Mas a indignação mantém a efervescência. Principalmente, porque Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, segue convicto de que o pleito do clube é justo e não fere o estatuto da liga.

A direção alega que pelas regras do estatuto, o Flamengo deveria fechar 2025 com R$ 320 milhões na soma dos critérios: igualitário, performance e audiência. Mas, no cenário proposto pela Libra, o valor ficaria em R$ 195 milhões - perda de R$ 125 milhões. No cenário proposto pelo clube, o retorno seria de R$ 254 milhões e o perda ficaria em R$ 67 milhões.

Tais valores são estimados e calculados considerando que o time rubro-negro termine a Série A em terceira, como em 2024 - aumentando a remuneração no caso de melhor performance. Ou seja, em linhas gerais, é isso: uma discussão comercial sobre a fórmula de aferição de quanto cada clube terá direito a receber de acordo com a audiência em seus jogos como mandante.

Algo importante, sem dúvida, mas que não justifica a intransigência já superada em debates travados para criação da Libra e da LFU. Me impressiona, nesta batalha de narrativas, a incapacidade de um acordo que possibilite uma nova ordem no futebol brasileiro.

União que lutasse por calendário mais justo, que cuidasse dos árbitros de forma profissional e gerasse ganhos inteligentes. Afinal, é o que se vislumbra na união: somar ganhos, tangíveis e estruturais, para dividir melhor…

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