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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O bom negócio

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 13/06/2025, 13:04 h | Atualizado em 13/06/2025, 13:33

Imagem ilustrativa da imagem O bom negócio
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Há inteligência por trás da decisão da diretoria do Flamengo de reduzir a multa rescisória do meia Gerson de 200 para 25 milhões de euros. Primeiro, porque transferiu para o jogador o ônus da decisão de deixar o clube; Depois, porque está fazendo a maior negociação de direitos do futebol brasileiro envolvendo um jogador com mais de 28 anos de idade. Gerson se transferirá para o Zenit, após o Mundial, porque aceitou milionária oferta russa.

A estratégia é semelhante àquela utilizada pelos dirigentes do River Plate na transferência do meia De La Cruz para o Flamengo. O clube não queria vende-lo e o jogador uruguaio dizia não querer sair.

No entanto, quando o clube brasileiro aceitou pagar os U$ 16 milhões à vista da multa rescisória, viu-se o quanto o meia blefava em suas reais intenções.

O River mostrou o valor que lhe parecia ok, mas foi a proposta a De La Cruz que selou a operação de compra e venda.

Se os russos depositarem mesmo os 25 milhões de euros (R$ 160,5 milhões no câmbio atual), o valor da transação superará os R$ 115 milhões pagos pelo Palmeiras ao Atletico-MG (18 milhões de euros à época) para ter Paulinho, de 24 anos.

Foi a maior transação entre clubes brasileiros. No balanço do Palmeiras, a operação chega a R$ 162 milhões se somada ainda a cessão de dois jogadores ao Galo. Mas Paulinho oferece poder de revenda, diferente de Gerson.

O Flamengo pagou 13 milhões de euros à Fiorentina para ter o meia em 2019 e o vendeu em 2021 ao Olympique Marselha por 20,5 milhões de euros.

Dois anos mais tarde, o recomprou por 15 milhões de euros e agora, aos 28 anos, o revende por 25 milhões de euros. Grosso modo, terá rendido ao clube 17,5 milhões de euros.

No câmbio atual, R$ 112,3 milhões, afora dois títulos do Brasileiro, um da Libertadores, um da Copa do Brasil, três do Estadual, duas Supercopas e uma Recopa.

A questão agora é saber se, em termos técnicos, José Luis Boto, o executivo do futebol rubro-negro, e Filipe Luis, o treinador, saberão preencher o vazio que o “curinga” deixará no time.

Jorginho, de 33 anos, vindo do Arsenal, fecha o meio, com Pulgar e Arrascaeta. Mas será preciso quem cumpra o papel de Gerson nas ações pelos lados do campo. E, com dinheiro em caixa, boas opções não vão faltar. Aposto que o presidente está feliz da vida.

Mundial de clubes

A bola começa a rolar amanhã, à noite, com Al Ahly e Inter Miami. Messi em campo e a FIFA desesperada pela baixa procura por ingressos.

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