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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

A nova ordem...

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 11/06/2025, 13:15 h | Atualizado em 11/06/2025, 13:15

Imagem ilustrativa da imagem A nova ordem...
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Vejamos quais serão os termos do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), conjunto de regras a ser elaborado pela Comissão Nacional de Fair Play Financeiro da CBF. Ela será composta por representantes da própria entidade, das federações estaduais, e dos clubes das Séries A e B. Com a participação também de especialistas em finanças, governança e direitos esportivos. A partir da próxima segunda-feira (16), este grupo presidido pelo presidente da Federação paraense Ricardo Gluck terá 90 dias para apresentar o escopo do projeto que Samir Xaud, o novo mandatário da CBF, já propaga como marco da vigília por uma gestão ética e sustentável nos clubes.

Enquanto o plano não sai, os clubes brasileiros vão gastando o que não podem em reforços para a segunda metade do ano. Em estudo recente publicado pela Sports Value, especializada na análise das finanças dos clubes brasileiros, verificou-se que os 20 principais aumentaram em 22% o endividamento total – passou de R$ 10 bilhões em 2023 para R$ 12 bilhões em 2024.

Por coincidência, os 22% que representam o endividamento fiscal em relação ao todo: R$ 2,6 bilhões. Ou seja: se considerarmos os perdões já concedidos pelo governo ao longo da última década, veremos que a farra é desmedida e irresponsável. E que a necessidade de medidas duras extrapola o politicamente correto.

Vejamos, por exemplo, o caso do Fluminense, que no final do ano tem eleição presidencial. Seu presidente, Mário Bittencourt, não pode se candidatar a um terceiro mandato. Mas trabalha para ser o CEO da SAF cuja criação está em vias de ser aprovada.

Para a continuidade de seu projeto pessoal, é importante que o clube tenha êxito esportivo. Muito provavelmente, por isso, nos últimos 12 meses, ele tenha gasto mais duzentos milhões na contração de onze jogadores. O último deles anunciado ontem: o clube pagará ao Santos cerca de R$ 30 milhões por 50% dos direitos do atacante venezuelano Soteldo, de 28 anos.

Nos últimos quatro anos Soteldo disputou 70 partidas e participou de 23 gols. Não bastasse o gosto duvidoso por um jogador que cai de produção ano após ano, no balanço financeiro apresentado em abril, o próprio Fluminense mostrou dever R$ 865 milhões, a quinta maior dívida entre os 20 da Série A do futebol brasileiro.

Acho que isso ilustra bem a necessidade desse controle…

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