Neymar x Neymar
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A ausência de Neymar na Seleção Brasileira segue movimentando o noticiário. Desnecessariamente. Porque a menos que os planos saiam muito do planejado, o time da Copa do Mundo será erguido sobre quatro “pilares” do elenco: Alisson, no gol; Marquinhos, na zaga; Casemiro, no meio; e ele, Neymar, na linha ofensiva. Basta, portanto, que o camisa 10 do Santos, encare o “bom combate” particular dele com vontade de fazer parte da “Família Ancelotti”.
Significa cumprir o trabalho de condicionamento físico, técnico e mental sem as intercorrências que o afastaram do campo nos últimos anos. Ancelotti admira o talento, respeita a idolatria e confia na capacidade competitiva de Neymar.
Mas o próprio precisa demonstrar mais do que vontade de fazer parte do projeto. A nove meses da estreia no Mundial, o pensamento está na construção de nova identidade para o time. E será feito com ou sem o astro.
O mesmo, aliás, servirá para Vinícius Júnior e Rodrygo, duas referências do Real Madrid do próprio Ancelotti.
Os dois tiveram queda no desempenho na última temporada e deixaram a desejar no clube e na seleção.
É evidente que o treinador tem interesse em tê-los no Mundial e é muito provável que os dois atacantes estejam entre os 23 da lista final. Mas a senha é a mesma que abre caminho para Neymar: intensidade nas fases defensiva e ofensiva. Vejamos.
Perdeu
A punição de doze partidas de suspensão imposta na última quarta-feira (4) pelos auditores do STJD ao atacante Bruno Henrique, do Flamengo, desafia a inteligência e a crença dos torcedores.
Em meio a casos de banimento, suspensão por um ou mais de um ano, a pena que coube a um dos mais expressivos atacantes do futebol sul-americano soa branda e desconexa da realidade. Se Bruno Henrique, de fato, favoreceu a apostadores com cartão forçado, deveria ter pena semelhante aos outros. Talvez, fosse mais digno absolvê-lo.
Tristeza
Difícil aceitar o episódio causador da lesão do volante Jair, do Vasco. Sobretudo a naturalização do carrinho frontal do lateral Aderlan, de 35, jogador do Sport, como se tivesse sido mero acidente.
E em plena era em que os apitadores são instruídos a punir intervenções faltosas das mais diversas categorias: imprudentes, temerárias, violentas. Raphael Claus, o árbitro do 3 a 2, em Recife, tinha muito explicar.
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