Minhas impressões sobre a vitória do Flamengo
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Novo presidente eleito, treinador internacional e multicampeão contratado, e uma perspectiva renovada para seleção brasileira. Carlo Ancelotti anunciará hoje à tarde a relação de convocados para os jogos contra Equador e Paraguai, dias 5 e 10 de junho, e só decidirá se chamará Neymar horas antes, em reunião com a comissão técnica. O atacante teve atuação discreta na vitória do Santos, ontem, sobre o Vitória, e não deve ser chamado.
Mas é tema sendo tratado com muita cautela na CBF. Certo, por ora, é que o treinador dirigirá a seleção nos dois jogos das Eliminatórias e depois viaja aos Estádios Unidos para assistir a jogos do Mundial de Clubes. Ainda bem que Carleto não assistiu aos jogos da 10ª rodada do Brasileiro, neste final de semana.
Palmeiras 0 x 2 Flamengo
O aproveitamento de 46,6% em jogos como mandante dizem mais sobre a derrota do Palmeiras em pleno Allianz Parque do que propriamente sobre a vitória do Flamengo.
Porque o time de Felipe Luiz, cheio de problemas, sequer precisou ter o comando do jogo ou “machucar” os donos da casa. Bastou uma defesa sólida, com ótimas atuações de seus quatro homens da última linha.
O gol de pênalti de Arrascaeta, em lance de interpretação do VAR Wagner Reaway, desmontou o tal jogo mental do líder da Série A e fortaleceu a autoestima rubro-negra. Esperava-se mais de um jogo que reunia os dois melhores elencos do futebol brasileiro.
Fluminense 2 x 1 Vasco
Sem um homem de criação, com três volantes limitados a passes laterais, o Vasco espelhou em campo a mediocridade da gestão em sua principal pasta. E perdeu, de virada, um clássico que o deixa novamente à porta do Z-4.
O Fluminense, ao contrário, chega a 86,6% de aproveitamento em jogos com o mando de campo e a invencibilidade de cinco partidas o mantém no bloco de cima da classificação da Série A. Renato Gaúcho e Fernando Diniz não chegaram a travar um bom duelo estratégico - talvez, por falta de virtuosismo dos times.
Árias levou o Fluminense nas costas e não é nenhum exagero atribuir a vitória tricolor ao colombiano. Foi meia no primeiro tempo, protagonista da jogada que culminou no gol contra de Vegetti, e um atacante no segundo, abrindo espaço para o trio Ganso, Martinelli e Guga controlar o jogo. Diniz tem só uma semana de trabalho, não deve ser responsável pelas trapalhadas de uma gestão caótica.
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