Minhas impressões
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As eliminações de Botafogo e Flamengo no Mundial de Clubes da Fifa nas oitavas de final do torneio aumentam a importância do confronto desta tarde na Carolina do Norte entre Inter de Milão e Fluminense. O carioca ainda vivo na competição terá pela frente a missão de quebrar a escalada dos europeus. Depois de duas rodadas ruins, os clubes filiados à Uefa venceram onze e empataram dois de seus últimos 13 confrontos com clubes de outros continentes. Vejamos…
Flamengo 2 x 4 Bayern
Foi como previam as dez entre dez pessoas sintonizadas ao futebol globalizado: o time de Filipe Luis tentando diminuir diferenças com paixão na ponta da chuteira e o conjunto alemão do belga Vicent Kompany confirmar a decantada superioridade escorado em seu rígido e automatizado sistema de marcação.
E me atrevo dizer que se não fosse o apagão nos dez minutos iniciais o confronto teria outro desfecho. O Flamengo levou tempo para entender, na prática, como evitar a marcação com até seis adversários na sua saída de bola e isso foi determinante.
Não havia alternativas claras e os milésimos de segundos perdidos permitiram o Bayern estabelecer a vantagem sempre que precisou. Mas foi a primeira vez nos últimos 15 confrontos que o time alemão termina sem ter mais posse de bola. O Flamengo terminou com 51% e 12 finalizações, contra 49% e 8 do Bayern. Dá para dizer que amasso não foi…
Palmeiras 1 x 0 Botafogo
Discordo parcialmente dos que creditam a derrota, e a eliminação alvinegra, à postura covarde do treinador.
O futebol é um jogo de estratégias e a de Renato Paiva ficou clara desde o segundo tempo da vitória sobre o Seattle quando o time se pôs a defender a vantagem de dois gols obtidas nos 45 iniciais. E foi preenchendo os espaços no campo defensivo e atacando brechas do lado oposto que o time venceu o campeão da Champions.
Ideia que funcionou até os 87 do confronto com o Atlético de Madrid e até os 100 dos 120 minutos desta partida. A postura ofensiva dos 15 finais foi circunstância oferecida pelo 1 a 0 favorável ao Palmeiras, que, com a expulsão de Gustavo Gomez, abriu mão da bola.
O bom senso mostra que o Botafogo chegou à fase projetada. Trouxe um bom dinheiro na conta, revitalização na imagem internacional, aprendizad tático e um feito histórico para a rica biografia do clube.
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