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Dos oito primeiros na tabela de classificação, o único derrotado nessa sétima rodada do Brasileiro foi justamente o líder Flamengo. E quase todos estão envolvidos em três competições. Com exceção do Bragantino. O time, que não disputa as Copas da Conmebol, enfrenta o Mirassol hoje, em Bragança, e pode tomar a liderança do Palmeiras no caso de vitória por dois gols. Em meio à discussão sobre desgaste físico, isso não deverá ser à toa.
Cruzeiro 2 x 1 Flamengo
Foram precisos sete meses para que um time brasileiro vencesse o Flamengo de Filipe Luís, deixando-o desconfortável e fazendo do goleiro Rossi um dos melhores do jogo. O Cruzeiro do português Leonardo Jardim marcou a saída de bola, encurtou espaços de Gerson e Arrascaeta e não deu trégua.
Finalizou 17 vezes (contra seis) e chegou ao gol na última bola, num pênalti que Gabriel Barbosa só converteu no rebote de Rossi.
Vasco 0 x 1 Palmeiras
O gol de Vítor Roque na falha de Hugo Moura na saída de bola foi um castigo imerecido. O Vasco talvez tenha feito neste jogo em Brasília sua melhor atuação no Brasileiro. Ao menos em competitividade.
Felipe Loureiro descansou a dupla Coutinho e Vegetti, e o time não fez feio. Merecia, inclusive, sair com um ponto.
Tudo indica que a quarta derrota não encerrará o ciclo do interino. Felipe deve ficar no cargo, no mínimo, até o jogo contra o Lanús, dia 13. Vejamos!
Fluminense 2 x 1 Sport
A vitória arrancada no último lance do confronto no Maracanã não só coroou a atuação de John Árias, o incansável autor dos passes para os gols de Serna e Everaldo, como premiou reservas.
O Fluminense não fez um bom jogo, mas venceu porque as mexidas de Renato revigoraram o time.
A virada no placar só veio a partir das trocas de Ganso e Hércules por Lima e Nonato, que levaram a campo mais transpiração do que consciência coletiva.
Bahia 1 x 0 Botafogo
Ainda não foi desta vez que o time de Renato Paiva pontuou como visitante neste Brasileiro.
Até competiu, sobretudo no segundo tempo, quando já perdia o jogo. Mas, sem Savarino, a conexão ofensiva perdeu ritmo, qualidade e eficácia.
E com o sistema defensivo enfraquecido com a ausência de Barboza e Gregore, o Botafogo esteve mais próximo de sofrer o segundo gol do Bahia do que de empatar o confronto.
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