Minhas impressões
Leia a coluna desta segunda-feira (13)
A necessidade de jogar as rodadas iniciais do Estadual com equipes alternativas compromete o interesse dos torcedores dos grandes clubes. Mas não deveria. Porque independentemente dos resultados dos confrontos, as partidas abrem espaços para a maturação do mais promissores e já na rodada de abertura foi ótimo ver meninos nascidos em 2007 e até 2008 mostrando serviço nos profissionais. E não importa se nenhum dos quatro vence na estreia.
O Carioca deste ano tem sabor de campeonato aspirantes.
Fluminense 0 x 0 S. Corrêa
O Fluminense, dos grandes, foi o mais regular, com boa sintonia e intensidade. O técnico Marcão, já acostumado a treinar e dirigir as formações alternativas, explorou o bom entrosamento dos jovens Isaque, Wallace Davi e Riquelme, promessas da geração 2007 de Xerém, e também a boa rodagem do centroavante João Neto e do ponta Paulo Baya, contratado ao Goiás.
O trio de 17 anos foi muito bem, assim como o novo reforço. O time de Alfredo Sampaio fez também um bom jogo.
Flamengo 1 x 2 Boavista
O time que o técnico Cléber dos Santos levou à Arena Batistão, em Sergipe, não conseguiu a mínima conexão. O Boavista de Caio Zanardi, ex-treinador da seleção sub 17 e que estava há seis anos nos Emirados Árabes, bloqueou os espaços pelo meio e venceu o confronto explorando o jogo veloz pelos lados do campo com Raí, Matheus Alessandro e Zé Vitor. Ainda que sem brilho, gostei do goleiro Dyogo Alves e dos meias Caio Garcia e Lorran.
Nova Iguaçu 1 x 1 Vasco
A aplicação dos jogadores da fase na retomada de bola, deu ao time dirigido pelo técnico Ramon Lima condições de fazer mais de um gol nos 45 minutos. O excesso de preciosismo atrapalhou e o gol de cabeça do “Laranja da Baixada” no início da fase final abalou a confiança e gerou desconforto. As atuações do meninos Paulinho, GB e JP, que entrou tarde demais, deixaram boas impressões. E, confesso, esperava mais da dupla de zaga Lyncon e Luiz Gustavo.
Botafogo 1 x 2 Maricá
A derrota com um jogador a mais não espelhou o que os times produziram. O time comandado por Carlos Leiria teve o controle das ações, com 74% de posse, mas, apesar de finalizar 21 vezes, não encaixou boas combinações ofensivas. Gostei das atuações do meia Newton e do atacante Yarley. Este, aliás, entrou no intervalo e deu nova dinâmica ao Botafogo. O “caçula” Maricá, campeão da Série B, mostrou eficiência nas chances que teve.
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