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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A peça que falta

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 19/11/2025, 12:42 h | Atualizado em 19/11/2025, 12:42

Imagem ilustrativa da imagem A peça que falta
Gilmar Ferreira. |  Foto: Divulgação

Dentre as reflexões que se faz após o oitavo jogo da seleção na “Era Ancelotti”, uma delas nos traz uma grande incerteza sobre o sucesso do trabalho faltando tão pouco tempo para a Copa do Mundo de 2026: a falta de um artilheiro que suporte nas costas o peso de um país cinco vezes campeão do mundo. O time do técnico italiano tem evoluído em seu mecanismo de jogo, mas não tem ainda a referência ofensiva que possa dividir com Estevão, a responsabilidade de fazer os gols.

O prodígio de 19 anos, artilheiro dessa nova era com cinco gols em oito jogos, torna-se então a maior esperança de gol de uma seleção que tem dois jogadores consagrados no Real Madrid.

O problema é que Vinícius Júnior e Rodrygo não conseguem assumir o protagonismo esperado e com isso o time claudica quando tem pela frente adversário com linha defensiva de cinco jogadores.

E é aí que salta aos olhos a ausência de um desbravador de retrancas, o nove que Ancelotti procura.

A seleção brasileira fecha o ano deixando claro que sua principal característica no próximo Mundial será a mobilidade dos jogadores. Um lateral que feche a linha como um zagueiro, um volante que pise na área como “ponta-de-lança” nos tempos de Rivelino e Zico, e atacantes que se revezem na linha de frente como Bebeto e Rivaldo.

Vejam bem que não está se falando aqui na existência de super-heróis como Pelé, Romário ou Ronaldo - com a licença de incluir o “Rei” entre os súditos.

Pouco importa o resultado deste amistoso com a Tunísia, em Lille, na França, senão pelo fato de ter evidenciado a necessidade de um artilheiro.

Do pífio aproveitamento de Fred no Mundial de 2014 que a seleção padece numa posição que até então era seu ponto forte. Não à toa, neste período, Neymar acabou destronando Pelé como o maior goleador da história da seleção - 79 contra 77, mesmo sem ser ele um jogador de área. Mas é mesmo por não ter havido quem assumisse este papel.

A expectativa de Ancelotti é que até março de 2026, quando voltar a reunir os jogadores para os dois amistosos contra as seleções europeias (provavelmente França e Croácia), o artilheiro Pedro já esteja em atividade - e em plena forma.

Apesar de ter sido pouco aproveitado na Copa do Mundo do Catar, em 2022, ele tem as virtudes que o treinador que o treinador busca para socorrer o time em momentos como os vividos no confronto de terça-feira (18). A principal delas: saber fazer gol.

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