O nove da Seleção
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O técnico Carlo Ancelotti gostaria muito de ter tido a oportunidade de contar com o atacante Pedro entre os convocados da seleção brasileira. Porque o centroavante do Flamengo, ainda machucado, tem o perfil ideal para completar o quadro de opções do time que ele pensa em escalar na estreia na Copa do Mundo do ano que vem. Sem Pedro, dá chances a João Pedro, insiste com Richarlison e vai testando nomes em evidência - como o palmeirense Vitor Roque.
Se estiver em atividade, com a tal intensidade, Pedro será testado nos amistosos de março. Será, provavelmente, um dos poucos testes nos jogos contra os europeus. Aliás, se este amistoso de sábado (15), contra Senegal, no Emirates Stadium, em Londres, fosse o primeiro jogo no Mundial, o italiano optaria pela formação com Vini Jr de falso nove, Cunha no vértice do losango, e Raphinha e Rodrygo abertos nas pontas.
Ou seja, já está escolhido o quarteto ofensivo preferido do técnico. A busca pelo “homem de área” faz parte da variável que possibilite jogar com Vini Jr e Raphinha nas extremas, e Rodrygo ao lado de Casemiro e Bruno Guimarães.
Serão os dois desenhos táticos da Seleção para a disputar sua primeira Copa do Mundo sob o comando de técnico estrangeiro: o 4-2-4 com Vini Jr no centro do ataque, e o 4-3-3 com um nove especialista. Se o titular Raphinha não tivesse sofrido lesão da coxa direita em setembro, o 4-2-4 com Vini Jr de centroavante no centro seria utilizado já neste sábado.
O que não tira a possibilidade de ser usado, com Estevão no lugar dele. No segundo tempo, Vitor Roque deverá ganhar a chance na vaga de Cunha, com Vini Jr indo para a esquerda e Rodrygo no meio. A informação legitima a narrativa do diretor Rodrigo Caetano de que o técnico já tem cerca de 18 jogadores na lista com 23 ou 26 que irão à Copa. As dúvidas são justamente essas opções de jogo.
E é por isso, portanto, que o time não terá muitas alterações nestes próximos quatro amistosos. Agora é a hora de o técnico automatizar mecanismos táticos, aperfeiçoar o sistema e fechar o grupo em torno do objetivo maior. A partir de então estará formada o que já se chama de “Família Ancelotti”.
E Neymar?
O craque do Santos ouviu do próprio Ancelotti o que precisa fazer para disputar a Copa. Se estiver livre das lesões e em bom ritmo será visto tanto no lugar de Matheus Cunha quanto na função de falso centroavante. Vejamos…
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