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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Aposta de privados de superar os portos públicos em até 4 anos

Coluna foi publicada no domingo (1º)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 02/09/2024, 13:32 h | Atualizado em 02/09/2024, 13:32

A movimentação de contêineres em portos privados do Brasil avançou 7,2% no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período de 2023, e o setor aposta que deve superar os portos públicos em até quatro anos. O resultado dependerá do crescimento da economia brasileira, na avaliação do presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa.“Se forem mantidas as médias das taxas de crescimento dos últimos dez anos, a previsão é que os terminais privados ultrapassem os públicos em três ou quatro anos na movimentação de contêineres. Mas o Brasil tem que crescer. Porque os portos não geram carga, são apenas ponto de transbordo do modal terrestre para aquaviário e vice-versa”, afirmou Barbosa à Coluna.

DADOS. No primeiro semestre deste ano, esse perfil de carga totalizou 2,4 milhões de TEUs, equivalentes a um contêiner de 20 pés. Destacaram-se no crescimento porcentual o Porto Itapoá (25,3%), o DP World Santos (19,8%) e o de Pecém (17,6%).

RAZÕES. Reflexo de corte de gastos do governo, o fim dos pagamentos entrou em vigor hoje. A medida custaria R$ 77 milhões neste ano, e a PF só tem R$ 65,4 milhões para esse fim. A corporação diz que haverá compensação por banco de horas. O Ministério da Justiça disse que trabalha para recompor o orçamento da PF.

AVANÇO. O RenovaBR - escola de formação política de lideranças pluripartidária - fez um balanço, ao qual a Coluna teve acesso, que mostra 1.470 de seus alunos disputando as eleições. Para o cargo de prefeito, são 139 postulantes, sendo dez em capitais.

MULHERADA. Na maior cidade do País, São Paulo, o movimento tem como representantes Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo). Completando o time feminino nas capitais, há Danielle Garcia (MDB) e Niully Campos (Psol) em Aracaju; Camilla Jara (PT) em Campo Grande, e Carol Sponza (Novo) no Rio.

TROCA. O deputado federal Pedro Campos (PSB) pegou o bastão de Tabata na presidência da Frente Parlamentar Mista para Promoção da Saúde Mental. À Coluna, ele disse que deseja aproveitar o Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, para pressionar por um dia de votação no Congresso de pautas do tema.

DISPARADO. Além de somar 91% das intenções de voto à prefeitura de Macapá, capital do Amapá, o candidato à reeleição Dr. Furlan (MDB) apresenta 0% de avaliação negativa na mais recente pesquisa Quaest. O cenário de tamanha vantagem tirou da disputa, em junho, Josiel Alcolumbre (União), irmão do senador Davi Alcolumbre (União).

OBSTÁCULOS. A principal dificuldade política em Macapá é fazer discurso de oposição a quem não tem rejeição, e nem o apoio do parlamentar que deve ser o próximo presidente do Senado teve força para mudar esse cenário.

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