Mudanças climáticas: novas tecnologias para prevenir tragédias
Defesa Civil estuda criar alternativas para tentar evitar desastres ambientais e com isso evitar os seus impactos entre a população
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Novas tecnologias estão sendo estudadas pela Defesa Civil do Espírito Santo para tentar prever a proximidade de desastres ambientais e, com isso, reduzir os impactos dessas ocorrências. A informação foi dada nesta segunda-feira (05) durante o 10º Seminário Capixaba de Gestão de Riscos e Desastres, que aconteceu no auditório do Sebrae, em Vitória.
De acordo com o Coronel Paiva, coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil do Espírito Santo, os estudos estão em andamento. “Nós estamos em processo de análise para escolher qual será a melhor ferramenta para nos auxiliar nesse processo. A ideia é que essa nova ferramenta seja entregue no próximo ano”.
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O evento é uma das atividades que serão realizadas durante a Semana Estadual de Proteção e Defesa Civil, que começou nesta segunda (05) e termina sexta-feira (09), e marca a comemoração dos 50 anos da Defesa Civil Estadual no Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo.
“Neste ano, na décima edição, estamos com o tema 'adaptação às mudanças climáticas'. O objetivo é discutir e despertar em todos o interesse, especialmente nos coordenadores da Defesa Civil das 78 cidades do Estado, a ideia de prevenção. Atualmente, temos visto essas adversidades climáticas extremas: ou seca muito ou chove demais. Temos que preparar as cidades. Esse deve ser um trabalho conjunto”, destacou.
Realidade
A pesquisadora titular no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e diretora substituta eventual do órgão, Silvia Midori Saito, palestrou no evento e reafirmou a ideia de adaptação. De acordo com ela, essa é uma realidade que já está sendo vivenciada.
“No Estado, já vemos o aumento dos eventos de chuva forte e o aumento de frequência dessas chuvas, principalmente na região Sul e Central. O mapa também marca essas regiões com um prolongamento da estação seca, indicando uma má distribuição das chuvas ao longo do ano”.
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