X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Ciência e Tecnologia

Chineses pedem a TikTok que 'lute até o fim' contra ação 'bandida'

O argumento é que, se vier a ceder, fundador da plataforma pode perder também o TikTok no Reino Unido e outros


Ouvir

Escute essa reportagem

A aprovação do banimento do TikTok das lojas de aplicativos do Google e da Apple, se a plataforma chinesa não for vendida para capital americano, ecoou de forma relativamente restrita na China.

Questionado na entrevista coletiva diária do Ministério do Exterior, o porta-voz Wang Wenbin disse que ele e seu colega do Ministério do Comércio já haviam comentado quando da aprovação na Câmara de Representantes dos EUA, em 13 de março, e sugeriu consultar qual havia sido a resposta na ocasião.

Ele havia criticado então a "lógica completamente bandida de tentar tomar as coisas boas dos outros para si". He Yadong, porta-voz na pasta do comércio, havia dito que os EUA deveriam "respeitar os princípios da economia de mercado e da concorrência justa".

Em veículos jornalísticos e na mídia social chinesa, ecoou mais a chegada a Xangai do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sem direito a tapete vermelho na porta do avião. Alguns influenciadores nacionalistas, além de festejarem a falta de tapete para Blinken, abordaram o TikTok.

O jornalista Hu Xijin publicou no Weibo um longo texto para justificar seu conselho ao fundador da plataforma, Zhang Yiming: "Lute até o fim". O argumento é que, se vier a ceder, pode perder também o TikTok no Reino Unido e outros —e poderia abrir caminho para a tomada de Temu e outros aplicativos chineses.

Sites privados como Guancha, de Xangai, deram atenção à postagem de Donald Trump em sua própria rede, Truth Social, em que o ex-presidente acusou o presidente Joe Biden, seu adversário novamente na eleição deste ano, de querer proibir o TikTok para "ajudar seus amigos no Facebook a se tornarem mais ricos e dominantes".

Em tom mais sério, a Caixin, de Pequim, cobertura de referência em economia, destacou em texto prévio, de fontes em Washington, que "a questão de opinião pública sobre o conflito israelo-palestino acelerou a aprovação do banimento" no ano eleitoral, anotando que Temu e Shein não correriam risco.

Os textos lembram que o eventual banimento ainda deve passar por etapas, sobretudo na Justiça, e que o prazo dado para a venda da plataforma é de nove meses, com mais três eventualmente concedidos pela Casa Branca —que poderá a essa altura ter o próprio Trump como morador.

Não foi encontrada menção a isso, mas a recepção pouco emocionada da proibição talvez se deva também à experiência chinesa com plataformas supostamente inacessíveis no país, como Facebook ou Netflix. O uso de VPN é disseminado e até a atualização de aplicativos é relativamente simples.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: