X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Mais da metade dos brasileiros acessam internet de baixa qualidade, diz estudo

84% da população têm internet em casa ou em algum dispositivo móvel e acessam a web pelo menos uma vez ao dia


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Mais da metade dos brasileiros acessam internet de baixa qualidade, diz estudo
Celular: internet de baixa qualidade |  Foto: Canva

Um novo estudo sobre conectividade no Brasil revelou que cerca de 57% dos brasileiros que têm acesso a uma rede usam internet de baixa qualidade. A pesquisa, realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), foi divulgada nesta terça-feira, 16, e destrinchou o cenário de conexão de internet no País.

De acordo com o estudo, chamado "Conectividade Significativa: propostas para medição e o retrato da população no Brasil", houve uma alta no número de pessoas que acessam a internet no Brasil: agora, 84% da população têm internet em casa ou em algum dispositivo móvel e acessam a web pelo menos uma vez ao dia.

Mas apenas uma pequena fatia tem nas mãos uma internet que é considerada pelo órgão como satisfatória, ou seja, que atende a critérios como velocidade similar ao 4G, dispositivo inteligente, conexão fixa e frequência de uso.

Foram considerados no estudo algumas variáveis para construir um placar de 0 a 9, onde quanto mais perto de 9 maior a qualidade da conexão. Nessa relação, cerca de 57% da população se encontra na faixa mais baixa da pesquisa, com pior qualidade de rede. Aproximadamente 20% estão na faixa intermediária e apenas 22% estão na parcela considerada adequada.

"A complexidade do cenário atual, marcado por rápidos avanços tecnológicos, têm exigido um alargamento da compreensão sobre inclusão digital. Considerar o nível de conectividade de um país pela quantidade de usuários de Internet entre seus habitantes não é mais suficiente. Os debates mais recentes no Brasil e no exterior sobre a questão enfatizam a necessidade de pensar na conectividade de maneira abrangente", destaca Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br/NIC.br.

A situação também varia por regiões no Brasil. No sudeste, por exemplo, 31% das pessoas têm acesso a internet considerada satisfatória, enquanto no nordeste do país, esse mesmo índice é de apenas 10%. O sul do país fica com 27% da população nessa faixa, enquanto no norte, apenas 11% acessam uma rede estável.

Apesar de ainda não significar uma melhora expressiva, os índices encontrados no estudo são um avanço em relação a anos anteriores. A análise retrospectiva identificou uma redução na diferença entre os dois extremos presentes no estudo. Em 2017, por exemplo, apenas 10% da população tinha uma internet considerada de qualidade.

"Esse quadro sugere uma tendência positiva, mas ainda que tenha sido detectada uma melhora progressiva, é preciso celeridade para reduzir as disparidades de conectividade no Brasil, que são reflexo direto das desigualdades que marcam a estrutura social do país", alerta Graziela Castello, coordenadora de estudos setoriais no Cetic.br e responsável pelo levantamento.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: