X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Visitas a cemitérios, igrejas e cartórios de 5 estados para recontar histórias

Aposentado acredita que o livro é um presente às futuras gerações da família


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Visitas a cemitérios, igrejas e cartórios de 5 estados para recontar histórias
Robson Resende escreveu a história de sua família de 1641 até os dias atuais |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Um processo de pesquisa, de análise e de escrita de 35 anos, com visitas a cemitérios, igrejas e cartórios de cinco estados, além de contatos frequentes com órgãos de outros países. Esse foi o trabalho que o aposentado Robson Resende, de 62 anos, teve para escrever um livro de 1.250 páginas sobre a história de sua família.

O livro, chamado “Genealogia Mineira Família Vieira de Resende”, faz um verdadeiro mapeamento genealógico da família do autor, com informações de antepassados dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX. Para Resende, a publicação é um presente às futuras gerações da sua família.

“Escrevi a história da minha família de 1641 até os dias atuais. Consegui mapear nossa ancestralidade lá da Ilha dos Açores, em Portugal. Meu desejo foi mostrar a trajetória da minha família, marcada pela coragem dos imigrantes. É um livro para as gerações futuras”.

O livro está disponível em bibliotecas públicas do Espírito Santo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de São Paulo e do Paraná. A publicação é uma fonte de consulta importante para dezenas de famílias que buscam conhecer suas origens, comemora o aposentado.

Robson Resende alerta, no entanto, que o caminho para a busca de histórias familiares é árduo, tem alto custo e exige uma paixão.

Para quem deseja encarar essa jornada, o morador de Vitória aconselha paciência e indica locais de referência para a busca por documentos.

“Escrever a história familiar não é uma tarefa fácil. Nem sempre teremos apoio e interesse de outros familiares. É preciso um longo processo de escuta dos mais velhos, com gravações de áudio, além de visitas a cartórios, cemitérios, igrejas, museus, bibliotecas e órgãos públicos. Tudo isso, claro, custa caro e requer dedicação”.

Entre os órgãos, por exemplo, estão acervos públicos, a Biblioteca Nacional, os museus de imigração e sites de referência, como o “Projetos Imigrantes”, do Acervo Público do Estado do Espírito Santo (Apees).

O diretor-geral do Apees, Cilmar Franceschetto, conta que o interesse em documentos de antepassados, principalmente por descendentes de imigrantes, está em crescimento nos últimos anos. “Na medida em que as pessoas descobrem que existem fontes documentais, a pesquisa pela história dos antepassados aumenta”.

“A família é o início de tudo”

Imagem ilustrativa da imagem Visitas a cemitérios, igrejas e cartórios de 5 estados para recontar histórias
|  Foto: Fábio Nunes/ AT

O professor universitário aposentado Francisco Aurélio Ribeiro, de 68 anos, escreveu e publicou três livros, chamados “Pelas Mãos dos Avós”, “Fantasmas da Infância” e “Histórias do Cantinho do Céu”, em que conta histórias de sua família.

No livro “Pelas Mãos dos Avós”, por exemplo, o autor narra o relacionamento com o avô, que era imigrante italiano e vivia no Espírito Santo.

Já em “Fantasmas da Infância”, o aposentado compartilha, em crônicas, histórias que viveu com personagens importantes da infância, como o pai e a mãe, por exemplo.

Francisco Aurélio Ribeiro defende que os livros perpetuam a memória e guardam marcas temporais do que significa a família.

A intenção do autor é registrar os padrões sociais e culturais de cada momento histórico.

“Escrevo como uma forma de preservar a memória e compartilhar experiências. A família é o início de tudo. Como tudo, atualmente, o modelo familiar tradicional passa por mudanças e questionamentos. Escrever sobre famílias passadas é uma forma de permitir ao leitor comparações e troca de experiências”.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: