Turistas contam suas histórias de fé no Convento
Com maior fluxo de visitantes nesta época do ano, horário de funcionamento e de atividades no local foram readequados
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Curas, milagres e muita fé! O Convento da Penha, em Vila Velha, é cercado de histórias de graças, que envolvem Nossa Senhora.
Capixabas e turistas aproveitaram o fim de semana de férias para, logo cedo, subirem ao Convento da Penha e agradecer pelas bênçãos. E foi justamente pensando no fluxo de visitantes nesta época do ano que a administração adequou o horário de funcionamento e de atividades no local.
O portão de acesso ao Campinho, de segunda-feira a sábado, fica aberto das 6h às 18 horas. Aos domingos, o funcionamento é das 4h às 18 horas.
A aposentada Esmeralda das Dores Santana, de 89 anos, acompanhada da irmã Maria Augusta Cabral Martins, de 79 anos, e da nora, Márcia Batista, de 55, foi até o Convento agradecer pela saúde. A família, que mora em Santos, São Paulo, está de férias no Estado.
Há quatro meses, Esmeralda passou por um tratamento de câncer de pele. “Passei por uma cirurgia de retirada de um melanoma no pé. O material foi para biópsia, e, graças a Deus, não deu mais nada. Agradeço a Deus pela saúde e pela família. É muita bênção”, conta a aposentada.
Após cinco meses de recuperação, depois de ser submetida a uma cirurgia no joelho para a colocada de prótese, a costureira e artesã Rosilane Maria de Paula Coelho, de 61 anos, moradora de Cariacica, foi até o Convento agradecer Nossa Senhora.
“Este é meu primeiro passeio desde a cirurgia. Vim para agradecer por eu estar sã. Tive artrose e artrite, passei pela cirurgia, tive de andar com andador, agora estou com a muleta. Coloquei no coração que meu primeiro passeio seria vir aqui acender uma vela para Nossa Senhora”, contou.
O guia de turismo Oscar Azevedo, de 58 anos, muito emocionado, recordou todas as graças concedidas por meio da fé a Nossa Senhora da Penha. “Minha mãe fraturou a vértebra L1 da coluna e pedi a Nossa Senhora que se ela ficasse boa, eu viria aqui agradecer as bênçãos. Outra vez o coração dela parou por alguns segundos e também pedi a Nossa Senhora. Ela faleceu ano passado, mas essas graças me marcaram”.
Você sabia?
Em 1562, foi construída uma Capela dedicada a São Francisco de Assis, no local onde hoje é denominado largo do Convento (Campinho), e em 1568, foi edificada, no cume do penhasco, a Capela que recebeu a imagem de Nossa Senhora da Penha, vinda de Portugal em 1569.
Horário de funcionamento
Portão de acesso ao Campinho
Segunda-feira a sábado, das 6h às 18 horas. A partir de 6 horas, sobem os 50 primeiros automóveis apenas para a missa das 7h. Ao longo do dia a subida é proibida.
Domingo, das 4h às 18h. A partir de 4h, sobem os 50 primeiros automóveis apenas para a Missa das 5h. Ao longo do dia a subida é proibida.
Missas na Capela do Convento
Segunda a sexta, às 7h, 9h, 11h e 15 horas.
Sábado, às 7h, 9h, 11h, 15h e 17h.
Domingo, às 5h, 7h, 11h, 15h e 17h.
Missas no Campinho do Convento
Missa da Saúde, toda quarta-feira às 15 horas.
Domingo, às 9 horas.
Vans de transporte
Segunda a sábado, das 6h às 18h30. Domingo, das 4h30 às 18h30.
Valor: R$ 6 (subida e descida) ou R$ 4 (subida ou descida).
Trenzinho das Alegrias
Diariamente, das 8h às 18h.
Valor: R$ 20 (subida e descida) ou R$ 10 (subida ou descida).
Fonte: Convento da Penha.
Visitas especiais ao Convento
Excursão para pedir paz e saúde
A professora Márcia Furlani, de 53 anos, saiu de Muriaé, em Minas Gerais, com a filha Maria Fernanda Furlani, 18, e ambas foram até Lajinha, também em Minas, para se juntarem a uma excursão até o Convento da Penha.
Ao lado delas, estavam a sobrinha de Márcia, Juliana de Miranda, 19, e a amiga da família, Gabrielly Galdino, 18.
“É nossa primeira vez no Convento da Penha. Já escutamos muito falar e aproveitamos a oportunidade para vir conhecer e participar das missas. Será um bate-volta. Nosso propósito é pedir paz e muita saúde para toda nossa família”, contou a professora.
“Só temos motivos para agradecer”, afirmou Maria Fernanda.
Encantada com paisagem vista do mirante
De Tapiratiba, em São Paulo, a autônoma Mauricéia Eloá, de 26 anos, passou por Belo Horizonte (MG), com um grupo de amigos, e embarcou em um trem até chegar em Vitória, para conhecer o Estado e o Convento da Penha.
Evangélica, a autônoma contou que ficou encantada com a paisagem vista do mirante do Convento para a Terceira Ponte. “É realmente muito bonito, pude comprovar de perto”.
“Já recebi muitas graças aqui”
Passando férias em Guarapari, a doméstica Evanir Viegas, de 47 anos, levou o filho, Miguel Francisco da Silva Viegas, de 7 anos, para conhecer o Convento da Penha. A família é de Pará de Minas, em Minas Gerais.
“Tem 10 anos que vim aqui e hoje chamei meus parentes, que estão de férias comigo, para conhecerem. Aqui, além da vista ser bonita, é um lugar que transmite muita paz. Da outra vez que estive aqui recebi muitas graças”.
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