X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Sexo sem proteção faz disparar casos de sífilis

Média no Estado de casos da doença do tipo congênita está acima da média nacional e muito superior ao limite estabelecido pela OMS


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Sexo sem proteção faz disparar casos de sífilis
A médica Bettina Moulin apontou que a sífilis é uma preocupação mundial e destacou a importância da testagem |  Foto: Leone Iglesias/AT

Este terceiro sábado de outubro é marcado anualmente pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, data que tem o objetivo de conscientizar sobre os riscos e tratamentos da doença.

No Estado, o número de casos da doença, que é transmitida tanto pelas relações sexuais sem proteção quanto durante a gestação e o parto de uma mãe com a doença, tem chamado a atenção.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até o final de julho deste ano, foram notificados 4.201 caos de sífilis adquirida, 1.715 de sífilis em gestantes e 451 de sífilis congênita (transmitida pela mãe à criança durante a gestação/parto).

Em 2023, o Estado fechou o ano com a incidência de 16 casos de sífilis congênita para cada mil nascidos vivos, ficando acima da média nacional, que é em torno de dez casos, e também do estabelecido mundialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de até 0,5 casos para cada mil nascidos vivos.

Com esse cenário, a Sesa tem intensificado ações por meio da retomada do “Plano Estadual de Enfrentamento da Sífilis Congênita no Espírito Santo”, o qual reorienta as intervenções sanitárias feitas no Estado e municípios.

Bettina Moulin, médica e referência da Coordenação Estadual de IST/Aids da Sesa, apontou que a sífilis é uma preocupação mundial.

“Hoje há o início da vida sexual precoce, além de múltiplos parceiros. A sífilis não tem sintomas na maioria dos casos e isso faz com que a pessoa não busque o teste. Por achar que conhece ou por aparentemente achar que o parceiro não tem nada, faz sexo sem proteção”.

A ginecologista Georgia Maciel comentou que a sífilis traz vários perigos. “Em estágios avançados, pode causar danos graves a órgãos vitais, como coração, cérebro e fígado. E pode provocar problemas neurológicos, como meningite, demência e distúrbios motores. A sífilis congênita pode causar defeitos congênitos, problemas de desenvolvimento e até morte fetal”.

“O que mais preocupa a gente é a sífilis congênita, porque a do adulto pode levar a gravidades sim, mas você tem um tempo para poder agir. No caso do bebê, temos que agir muito rápido”, completou Bettina.

Em relação aos cuidados que as gestantes devem ter, a ginecologista Thaíssa Tinoco Sassine recomendou que façam o acompanhamento pré-natal adequado assim como realizem o teste para sífilis a cada trimestre. “Se for identificado, a paciente fará o tratamento por meio do antibiótico penicilina”.

FIQUE POR DENTRO

Testagem e tratamento gratuitos no SUS

Sífilis

É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável, causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela geralmente não tem sintomas, mas quando apresenta, pode ser de variadas manifestações clínicas, de acordo com o estágio (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

entre os sintomas, há a úlcera genital, erupções no corpo, além de sintomas gerais como febre, mal-estar e sintomas cardiovasculares e neurológicos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a testagem para a detecção da sífilis e o tratamento contra a sífilis são ofertados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O teste para a sífilis pode ser feito em unidade básica de saúde da rede pública ou nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), e o tratamento é feito com o antibiótico penicilina benzatina.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde e ginecologista Georgia Maciel.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: