Socol pode se tornar patrimônio cultural do ES
Embutido é um produto exclusivo de Venda Nova do Imigrante
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O socol, embutido exclusivo de Venda Nova do Imigrante, pode ser considerado patrimônio cultural material do Estado. É o que pretende o Projeto de Lei (PL) 235/2024, que foi protocolado em maio e vai tramitar nas comissões de Justiça, Cultura, Turismo e Finanças da Assembleia Legislativa do Estado (Ales).
Para o deputado Coronel Weliton, autor do projeto, será mais um reconhecimento ao produto, que desde 2018 tem o registro de Indicação Geográfica (IG), emitido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), órgão do Ministério da Economia responsável por patentear marcas e produtos.
Os IGs indicam que produtos são característicos de seu local de origem. No caso de Venda Nova, há uma grande quantidade de descendentes italianos que produzem o socol.
A declaração de patrimônio cultural material, segundo o parlamentar, seria um “importante instrumento de divulgação do Espírito Santo perante turistas e possíveis investidores, sendo também um reconhecimento da origem e qualidade do socol de Venda Nova, que é um reflexo da cultura local”, disse ele.
O nome “socol” está relacionado à forma tradicional de produção do embutido: amarrado em tiras que remetem às vértebras do pescoço do porco. Por isso, foi chamado de “so colli”, expressão que designa “os ossos do pescoço” no dialeto do Vêneto, região italiana de origem de muitos imigrantes. Depois, o termo virou Socol.
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