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Regional

Ministério Público irá investigar superlotação em hospital de Guarapari

Demora em atendimento no Hospital Infantil Francisco de Assis foi denunciada por vereador


Imagem ilustrativa da imagem Ministério Público irá investigar superlotação em hospital de Guarapari
Hospital Materno-Infantil Francisco de Assis: crianças estariam aguardando mais de quatro horas por atendimento |  Foto: Roberta Bourguignon / AT

O Ministério Público informou que vai apurar as denúncias de superlotação e demora no atendimento médico no Hospital Materno-Infantil Francisco de Assis (Hifa), em Guarapari.

O consultor de vendas Alexandre Menezes contou que chegou na madrugada de domingo para segunda-feira com o neto, de apenas seis meses, passando mal. Ele disse que o hospital não estava tão cheio, mas havia somente um médico e as consultas estavam demorando mais de quatro horas.

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“Meu neto está com bronquiolite, esperou mais de duas horas só para passar pela consulta. A médica solicitou um raio-X, mas o radiologista estava no período de descanso, e somente após as 5 da manhã pode nos atender. Os profissionais estão sobrecarregados. Faltam médicos para melhora do atendimento”, ressalta Alexandre.

A denúncia que o MP vai investigar foi apresentada pelo vereador Rodrigo Borges, que apontou falhas no sistema de saúde local, especialmente no que diz respeito ao atendimento às crianças.

Segundo o parlamentar, que visitou o Hifa em 14 de março, a situação encontrada foi alarmante. “Estive no Hifa por volta das 21h20 e fui abordado por várias pessoas naquele dia, preocupadas com o tempo de espera das crianças”, afirmou Borges.

Ele criticou a qualidade do serviço oferecido e acredita que a demora coloca em risco a saúde das crianças. Um dos pontos destacados por Borges foi o protocolo de triagem, conhecido como Protocolo de Manchester, no qual pacientes classificados com a pulseira amarela devem esperar até uma hora pelo atendimento.

No entanto, o vereador observou que as crianças estavam aguardando por períodos excessivamente longos, às vezes chegando a mais de três ou quatro horas.

O Hifa é administrado por uma empresa privada, mediante concessão da prefeitura, o que levanta questões sobre a responsabilidade financeira e administrativa.

“Se a demanda aumenta, é responsabilidade da prefeitura aumentar os recursos. E assim poder cobrar um serviço mais rápido com uma quantidade de médicos maior”, explicou Borges.

O Hifa Guarapari esclarece que está atendendo acima da sua capacidade devido ao aumento das doenças respiratórias e do surto de dengue. Ressalta ainda que a maior parte dos atendimentos apresenta sintomas leves e poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde. A Prefeitura de Guarapari não se manifestou.

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