Fiscalização flagra possível despejo irregular de esgoto no Rio Itapemirim
De acordo com a Agersa, equipes constataram no local que as bombas de sucção não operavam de forma integrada
 
	Equipes de fiscalização flagraram, nesta quarta-feira (29), um possível despejo irregular de esgoto sem tratamento realizado pela concessionária BRK no Rio Itapemirim, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. Todo o esgoto coletado na margem sul da cidade, incluindo os bairros Arariguaba e União, estaria sendo lançado diretamente no rio.
De acordo com a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim (Agersa), as equipes constataram no local que as bombas de sucção não operavam de forma integrada, o que teria provocado o lançamento direto de resíduos no curso d’água.
Técnicos da agência apontaram que a rede provisória foi desativada antes da conclusão dos testes do novo sistema, fator que agravou o impacto ambiental.
Diante da situação, a Polícia Militar Ambiental conduziu o gerente de operações da BRK Ambiental em Cachoeiro até a delegacia, onde ele prestou esclarecimentos sobre o ocorrido. Paralelamente, vereadores que integram a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal acompanharam o caso. A comissão, criada para apurar possíveis irregularidades na prestação dos serviços de saneamento, tem reunido documentos e depoimentos de moradores desde o início das investigações.
Em nota, a Agersa informou que “acompanha de perto as apurações relacionadas ao novo flagrante de despejo de esgoto sem tratamento no Rio Itapemirim, ocorrido nesta quarta-feira (29)”. O diretor-presidente da agência, Vilson Carlos Gomes, esteve na Delegacia de Polícia Civil como testemunha e apresentou às autoridades todas as informações necessárias.
A BRK, por sua vez, afirmou que o incidente ocorreu durante as obras de manutenção e modernização do sistema de esgoto em Cachoeiro de Itapemirim. Sobre a condução do gerente à delegacia, a empresa esclareceu que “o funcionário prestou esclarecimentos e, após ser ouvido, foi liberado, uma vez que ficou comprovado tratar-se de um incidente decorrente das atividades de manutenção”.
A concessionária também ressaltou que seus procedimentos seguem as normas ambientais e de segurança em vigor.
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