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Regional

Comoção durante velório de Irmã Otília no Sul do ES

Centenas de pessoas prestaram as últimas homenagens à freira que dedicou quase 60 anos à Santa Casa


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Imagem ilustrativa da imagem Comoção durante velório de Irmã Otília no Sul do ES
O velório foi realizado nesta terça-feira (27) na capela da Santa Casa de Misericórdia |  Foto: Clovis Rangel

A despedida de Maria Joana Otília, conhecida como Irmã Otília, gerou comoção em Cachoeiro de Itapemirim. A freira faleceu aos 91 anos, na tarde de segunda-feira (26), após enfrentar um câncer no fígado.

O velório, realizado nesta terça-feira (27) na capela da Santa Casa de Misericórdia, instituição à qual dedicou quase seis décadas de serviço, reuniu centenas de fiéis, amigos e admiradores. Carinhosamente chamada de “Anjo de Cachoeiro” por sua dedicação e fé, a religiosa será sepultada nesta quarta-feira (28), no cemitério do bairro Coronel Borges.

Segundo a Diocese de Cachoeiro, Irmã Otília demonstrava sinais de despedida dias antes de sua morte. No sábado (24), durante visita do padre José Carlos Ferreira da Silva, ela disse que “Nossa Senhora estava vindo buscá-la”, em um pressentimento que se concretizaria dois dias depois.

“Conhecida por sua devoção e dedicação aos enfermos, Irmã Otília era um pilar de fé e esperança para os pacientes da instituição e de todo o povo católico de Cachoeiro. Era um hábito diário visitar todos os internados, oferecendo não apenas conforto, mas também a oração do Terço Mariano e a Sagrada Eucaristia. Sua presença era um bálsamo para os mais necessitados, e seu legado de serviço e caridade permanecerá vivo na memória da Santa Casa e de todos que tiveram o privilégio de conhecê-la”, diz nota divulgada pela instituição.

Natural de Oliveira, em Minas Gerais, ingressou na vida religiosa aos 17 anos. Em 1960, recebeu o hábito e, nove anos depois, professou seus votos perpétuos. Desde 1966, vivia em Cachoeiro, onde se tornou referência em solidariedade, fé e cuidado com os doentes. Com uma rotina incansável de visitas diárias aos pacientes da Santa Casa, mesmo com idade avançada, chegou a caminhar cerca de seis quilômetros por dia para levar palavras de conforto.

A morte da religiosa comoveu autoridades civis e religiosas. A Prefeitura decretou luto oficial de três dias e, em nota, afirmou que ela foi “um verdadeiro farol de compaixão, ternura e esperança”.

O prefeito Theodorico Ferraço prestou homenagem nas redes sociais: “Cachoeiro se despede com profunda gratidão de uma mulher que foi sinônimo de fé, amor e entrega: a freira Maria Joana Otília, que aos 91 anos concluiu sua missão entre nós”.

A Santa Casa também manifestou pesar, destacando que seu legado de fé, humildade e cuidado “estará sempre presente na instituição”. O vigário episcopal da Diocese, padre José Carlos, exaltou sua espiritualidade: “Irmã Otília fazia de cada visita, de cada conversa, um altar onde Deus repousa. Sua vida foi um sacrário ambulante. Seu olhar foi mais eficaz que qualquer sermão”.

Entre abril e dezembro de 2023, Irmã Otília foi personagem de duas reportagens no jornal A Tribuna e no portal Tribuna Online, que retrataram sua trajetória inspiradora.

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