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Cidades

Por onde andam os primeiros lugares dos vestibulares da Ufes?

Candidatos que foram destaque nas décadas de 80 e 90 contam suas histórias de sucesso na profissão


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No próximo mês, os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) saberão o resultado da prova. Para motivar quem está à espera, A Tribuna foi atrás dos primeiros lugares de vestibulares passados.

Nessa época, não existia o Enem e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) não utilizava o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Muitos candidatos chegaram a ter sua aprovação registrada nas páginas de A Tribuna.

Um desses casos é o de Geilson Loureiro, que, em 1982, aos 16 anos, obteve 2.272 pontos e ocupou o 1° lugar geral da Ufes, sendo aprovado em Engenharia Elétrica.

Filho de uma costureira e de um bancário, Geilson passou a infância em Maruípe, Vitória. Seu sonho mesmo era entrar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

E ele realizou este sonho. Antes, porém, estudou por um ano na Ufes, onde continuou se preparando para o ITA.

Atualmente, Geilson, que está com 59 anos, é coordenador-geral de Infraestrutura e Pesquisas Aplicadas (CGIP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Imagem ilustrativa da imagem Por onde andam os  primeiros  lugares dos vestibulares da Ufes?
Geilson Loureiro é coordenador-geral de Infraestrutura e Pesquisas Aplicadas (CGIP) do Inpe. |  Foto: Acervo pessoal

ENTREVISTA | GEILSON LOUREIRO, 1º LUGAR GERAL DA UFES EM 1982

A Tribuna Como foi sua trajetória educacional?

Geilson Loureiro - Estudei em escola pública durante todo o ensino fundamental. Prestei o concurso Bolsão do Nacional, em 1979, e fui aprovado em primeiro lugar. Por isso tive bolsa de estudos no Colégio Nacional durante os três anos do ensino médio. Minha infância passei em Maruípe. Mas fui alfabetizado muito cedo. Aos 6 anos, entrei na antiga segunda série na Escola Suzette Cuendet.

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Reportagem sobre a aprovação de Geilson |  Foto: Reprodução jornal A Tribuna

Na época, em entrevista ao jornal A Tribuna, disse que estudava, em média, 18h por dia.

Eu gostava de estudar. Eu estudava duas disciplinas por dia, num ciclo de uma semana. Ao fim de cada semana eu tinha sempre revisto toda a matéria desde o início. Eu fazia exercícios novos, mas também estudava a matéria desde o início. Eu ia para a escola pela manhã, fazia um cursinho preparatório para o ITA em algumas tardes. Estudava em feriados e finais de semana.

Depois de passar no ITA, já tinha em mente onde queria chegar?

Passei no ITA ainda muito jovem, com 17 anos. Ao fazer o ITA, meu objetivo passou a querer ser uma referência em uma área de conhecimento. Fiz FGV depois e fiz mestrado no ITA e doutorado na Loughborough University, na Inglaterra.

Esse processo me conduziu a descobrir que a área de conhecimento em que eu teria prazer de me dedicar era a de Engenharia de Sistemas. Quando voltei do doutorado passei a lecionar no ITA e no Inpe várias disciplinas relacionadas à Engenharia de Sistemas. Ainda leciono.

Em 2008, ajudei a fundar a pós-graduação em Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais no Inpe. Em 2010, ajudei a fundar o curso de Engenharia Aeroespacial no ITA. Em 2012, ajudei a fundar uma associação profissional de Engenharia de Sistemas, o Incose Brasil (International Council on Systems Engineering), do qual fui o primeiro presidente. Passei por diversos cargos de chefia de grupos no Inpe.

Imaginava chegar onde chegou?

Nunca tive aspiração por cargo. Meu foco era dar uma contribuição relevante para o mundo em que vivemos. Considerando que sou uma referência na área de Engenharia de Sistemas, eu me considero uma pessoa realizada. Trabalhei para estar nessa posição.

Primeiro ideal conquistado

Imagem ilustrativa da imagem Por onde andam os  primeiros  lugares dos vestibulares da Ufes?
Maria Cristina Herkenhoff Ribas é engenheira civil. |  Foto: Acervo pessoal

Primeira colocada no vestibular de 1991 da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Maria Cristina Herkenhoff Ribas tinha 17 anos quando conseguiu a vaga de Engenharia Civil, com 1.559 pontos. Na época, Maria Cristina disse à reportagem que passar no vestibular foi “o primeiro ideal conquistado”.

“Naquela época eu já gostava de tudo o que fosse ligado à área de exatas, como números. E vi também na Engenharia a oportunidade de criar, de desenvolver projetos a partir de ideias. Hoje vejo que o lado prático e a possibilidade de realizar, de juntar pessoas e fazer acontecer são elementos de que gosto muito na minha profissão”.

Com 50 anos, a engenheira civil relembra a sua preparação para o vestibular. “Eu me preparava com foco e dedicação maior nas matérias específicas: Matemática, Física e Química, que eram as que eu mais gostava, além de Português”.

“Me concentrava muito nas aulas, aproveitava o tempo em que estava ali. Mas, como toda adolescente, também me divertia, gostava de sair, na época já namorava meu marido, inclusive”, conta.

Atualmente morando no Rio de Janeiro, Maria Cristina conta que desenvolveu sua carreira na indústria e construção pesada e hoje se dedica à área de infraestrutura, sendo superintendente na empresa em que trabalha.

“Quando olho para trás, fico feliz ao ver o que já fiz, o quanto aprendi, quantas pessoas já conheci e também o quanto produzi nesses quase 30 anos”.

Mas ela tem mais projetos para o futuro. “Quero também me dedicar a projetos que tenham a ver com o meu propósito e contribuir para um ambiente mais inclusivo. Tenho um projeto voluntário, que ainda está no começo, de apoio e incentivo à liderança feminina nas corporações”.

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Matéria com a aprovação de Maria Cristina Herkenhoff Ribas |  Foto: Reprodução jornal A Tribuna

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