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Cidades

Obra de arte chama atenção no calçadão de Camburi

Poltrona de mosaicos foi idealizada pela artista capixaba Vania Cáus


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Imagem ilustrativa da imagem Obra de arte chama atenção no calçadão de Camburi
Vania Cáus com sua poltrona de mosaicos em homenagem a Gaudí |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Uma poltrona de mosaicos chamou a atenção de quem passou pela orla de Camburi, entre o Clube dos Oficiais e o Banco do Brasil, na última terça-feira (25). Trata-se de uma intervenção artística idealizada pela artista capixaba Vania Cáus.

A criação é uma homenagem ao aniversário do arquiteto espanhol Antoni Gaudí, comemorado na terça. Ele é responsável por obras mundialmente famosas, como o Templo Expiatório da Sagrada Família, em Barcelona.

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“Além de arquiteto, Gaudí foi um designer de móveis e mosaicista. Por isso, digo que a poltrona tem todas as linguagens dele. Primeiro por ser um móvel, e segundo porque utilizei nesse trabalho uma técnica que ele usou”, contou Vania.

A técnica utilizada para revestir a poltrona retrô foi a trencadís, que consiste na criação de uma espécie de mosaico com pedaços irregulares de cerâmica ou outros materiais de fácil fragmentação.

“Gaudí usava coisas que ele achava no lixo, como restos de material de construção. A poltrona foi toda concebida com sobras de cerâmica e cacos de louça. Inclusive, a poltrona tinha sido descartada, foi encontrada jogada na calçada”, revelou a artista.

Com mais de 40 anos atuando como artista multilinguagem, Vania contou com a ajuda de suas alunas para produzir a obra intitulada “A arte não é um espaço inocente”.

“É uma frase minha. Entendo que a arte não pode ser tratada como algo afastado do processo de evolução das civilizações. A arte é um atestado da humanidade, ajuda a contar a história das civilizações. Ela tem potencial de mudar a vida de uma cidade inteira, não é efêmera”.

Enquanto a poltrona estiver na orla de Camburi, vai poder ser fotografada e vivenciada por quem passar pelo local.

“Se o poder público não gostar da intervenção, ela pode ser removida. Mas a obra não está comprometendo a acessibilidade de ninguém. Ela está entregue para o deleite do público e a ideia é chamar a atenção das pessoas para a arte”, ressaltou.

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