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Cidades

Nível dos rios cai e governo do ES anuncia medidas para economia de água

Entre as medidas estão a proibição de lavar calçadas, fazer resfriamento de telhados e irrigação de gramados e jardins


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Imagem ilustrativa da imagem Nível dos rios cai e governo do ES anuncia medidas para economia de água
rio são mateus: vazão corresponde a 1,88% do nível esperado para o mês de dezembro e preocupa especialistas |  Foto: Divulgação/Prefeitura de São Mateus

Devido à falta de chuva, os sete principais rios que abastecem o Espírito Santo estão com níveis de vazão muito abaixo do esperado para novembro e dezembro. Para conter a crise hídrica, o governo do Estado anunciou novas medidas restritivas voltadas à economia de água.

As novas regras deixam de ser recomendações e assumem caráter de obrigatoriedade com a publicação do decreto de estado de alerta, prevista para esta sexta-feira (08), no Diário Oficial.

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Entre as medidas estão, por exemplo, a proibição e a penalização de atividades causadoras de desperdício de água, como a lavagem de calçadas, o resfriamento de telhados com umectação e a irrigação de gramados e jardins.

Na produção agrícola, deve-se adotar o período noturno para a irrigação dos cultivos.

O estresse hídrico está mais agravado no Norte do Estado, onde a vazão dos rios está em torno de 10% do esperado para dezembro. Há, também, queda na vazão dos rios na Grande Vitória e na Região Serrana, com 30% do esperado. Na Região Sul, a média está em torno de 40% a 50%.

Os dados foram revelados pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Fábio Ahnert.

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|  Foto: Divulgação

O especialista explica que trata-se de uma situação atípica, de um conjunto de fatores relacionados à influência do fenômeno El Niño e das mudanças climáticas globais.

O diretor-presidente da Agerh esclarece as possíveis penalidades para o descumprimento das medidas.

“Os principais setores usuários de água, como a agricultura, a indústria e o saneamento, vão ter de fazer reduções nas suas captações de água. O não cumprimento das medidas implica na aplicação de penalidades. Essas penalidades variam desde advertência, notificação e aplicação de multas à interdição do processo produtivo”.

Em razão da gravidade da situação, a Agerh criou um grupo para definir ações de emergência e evitar o crescimento do estresse hídrico. O Grupo Técnico de Contingenciamento e Mitigação dos Impactos da Seca e da Estiagem (GTSECA) do Espírito Santo se reunirá às segundas-feiras para direcionar as ações.

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|  Foto: Divulgação

Nível de vazão dos rios

Rio São Mateus

Novembro: vazão corresponde a 8,90% do esperado para o mês.

Dezembro: corresponde a 1,88% do nível esperado para o mês.

Rio Doce

Novembro: 40,43%

Dezembro: 17,60%

Rio Guandu

Novembro: 37,78%

Dezembro: 25,31%

Rio Santa Maria da Vitória

Novembro: 26,75%

Dezembro: 10,45%

Rio Jucu (Braço Norte)

Novembro: 38,52%

Dezembro: 27,99%

Rio Benevente

Novembro: 37,61%

Dezembro: 31,45%

Rio Itapemirim

Novembro: 49,90%

Dezembro: 42,63%

Fonte: Agerh.


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Novas medidas

Para conter a crise hídrica, o governo do Espírito Santo anunciou novas medidas restritivas voltadas à economia de água. As regras assumem caráter de obrigatoriedade com a publicação do decreto de estado de alerta, prevista para hoje, no Diário Oficial. Antes, as medidas tinham caráter recomendativo, atendendo ao decreto de estado de atenção.

Prefeituras

Proibição e penalização, quando necessário, de atividades promotoras de desperdício de água, tais como: lavagem de vidraças, fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos com o uso de mangueiras; irrigação de gramados e jardins; resfriamento de telhados com umectação ou sistemas abertos de troca de calor; umectação de vias públicas e outras fontes de emissão de poeiras, exceto quando a fonte for o reúso de águas residuais tratadas.

Companhias de água e esgoto

As companhias de água e esgoto devem adotar medidas visando o atendimento à prioridade legal do uso da água, para o consumo humano e à dessedentação animal em situações de escassez hídrica.

Elas devem, ainda, desenvolver e implantar imediatamente medidas necessárias à adaptação ao estado de alerta, visando incentivar a redução do consumo médio diário de água.

Agricultura

Os usuários e empreendedores agrícolas devem adotar preferencialmente o período noturno para a irrigação dos cultivos, além de ampliar o uso racional da água.

Há, contudo, algumas exceções para a medida: as captações em cursos de água superficiais destinadas à irrigação localizada de olericulturas, limitadas a uma área de dois hectares por propriedade; cultivos em estufas, com sistema de irrigação por microaspersão ou irrigação localizada; cultivo hidropônico; e viveiros para produção de mudas.

Os agricultores deverão reduzir o consumo de água para irrigação em 20%.

Outras regras

Está proibida, também, a perfuração de poços artesianos, exceto quando for comprovadamente para o abastecimento humano.

Por enquanto, o estado de alerta define regras para o uso adequado da água. Caso a situação hídrica piore, futuramente, o racionamento de água pode ser discutido.

Fonte: Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh).

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