Morre aos 103 anos, o pracinha Ambrósio Falqueto, que serviu o Brasil na 2ª Guerra
O sepultamento será às 17 horas, no cemitério Padre Máximo, em Venda Nova do Imigrante
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Morreu na madrugada desta terça-feira (28), o pracinha capixaba Ambrósio Falqueto, de 103 anos. Ele era um dos últimos 13 ex-combatentes do Estado do Espírito Santo que serviram o Brasil durante a 2ª Guerra Mundial.
Ambrósio Falqueto morreu de causas naturais, em sua residência, no município de Venda Nova do Imigrante. O velório está sendo realizado em sua casa, ao lado do restaurante 'Nossa Vida'. Às 15h30 será realizada uma missa de corpo presente.
O sepultamento será às 17 horas, no cemitério Padre Máximo, em Venda Nova do Imigrante.
Sobre Ambrósio Falqueto:
De família tradicional de Venda Nova do Imigrante, nasceu em 19 de abril de 1920 (dia do Exército Brasileiro). Ele foi criado na lida da roça e foi convocado para o serviço militar em 1944, onde se apresentou no 3° Batalhão de Caçadores (atual 38°BI), na Prainha/Vila Velha, recebendo o número 439.
Foi um dos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira do Estado do Espírito Santo na 2ª Guerra Mundial, tendo sua atuação na defesa do litoral do Brasil e mantendo-se pronto caso fosse enviado ao Front na Itália.
Uma história que o fazia rir muito, era contar que durante o tempo de serviço militar, um companheiro perdeu uma das hastes de sua barraca de campanha, fazendo-o ficar detido por 7 dias pelo erro do companheiro.
Nos últimos 5 anos, Sr. Ambrósio foi um assíduo participante das comemorações patrióticos no Estado, se fazendo presente por vários momentos no 38° Batalhão de Infantaria e nos desfiles de 23 de maio e 7 de setembro.
Em tempos de pandemia, quando eram restritas as idas ao quartel, recebeu três homenagens em sua residência, ao lado de família e amigos. Sua última participação em desfiles aconteceu no dia 7 de setembro deste ano, na Av. Mascarenhas de Moraes na Capital do Estado.
"Foi uma honra os vários momentos ao lado do Nonno Ambrósio, era nítido o orgulho que sentia em ter sido parte de um pedaço da história do Brasil. Tenho certeza que aos 103 anos, lúcido e altivo, cumpriu com galhardia sua missão como chefe de família, cristão e exímio Soldado de Caxias que sempre serás, deixando assim a linhas de ouro seu nome escrito nos anais pátrios do Brasil", disse Rodolfo Sperancin Della Valentina, integrante do quadro de Voluntários na Seção de Comunicação Social do 38° Batalhão de Infantaria e Representante da Associação Nacional dos Veteranos da FEB no ES.
Ainda segundo ele, o comandante do 38º BI, o Coronel Rodrigo Penalva, irá enviar representantes do "Batalhão General Tibúrcio" para participar do sepultamento.
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