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Saúde

Alimentos ultraprocessados estão ligados a 32 doenças

Estudo revela que salgadinhos, biscoitos e refrigerantes têm mais chances de ocasionar vários tipos de câncer e diabetes


Imagem ilustrativa da imagem Alimentos ultraprocessados estão ligados a 32 doenças
O cardiologista Rafael Altoé mostra produtos ultraprocessados e alerta para os riscos de câncer e leucemia |  Foto: Fábio Nunes / AT

Pessoas que consomem alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, biscoitos e refrigerante, possuem maiores chances de desenvolver ao menos 32 tipos de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, entre outros. É o que revela um estudo feito com quase 10 milhões de pessoas.

O cardiologista Rafael Altoé explica que os alimentos ultraprocessados são ricos em carboidratos simples, gorduras saturadas, corantes, conservantes, sódio, açúcar, emulsificantes e saborizantes.

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“Alguns corantes e aromatizantes utilizados nestes produtos podem aumentar os riscos de câncer e leucemia. Além disso, esses carboidratos simples vão estar relacionados com picos de insulina e com uma resposta inflamatória, levando a uma série de alterações metabólicas, tendência a acúmulo de gordura visceral, doenças cardiovasculares, propenção da obesidade, entre outros”

O cirurgião e nutrólogo Roger Bongestab fala que o corpo do ser humano, naturalmente, faz a correta digestão e o aproveitamento dos nutrientes dos alimentos, mas quando contém substâncias para garantir a conservação e modificações nas moléculas dos nutrientes, o corpo não identifica facilmente e sobrecarrega o sistema metabólico, acarretando na modificação do DNA.

“Essas substâncias presentes nos ultraprocessados conseguem penetrar as células, entrar na membrana nuclear e alterar o DNA. À medida que altera esse DNA, por exemplo, pode tornar essa célula imortal, e então passa a ser uma célula cancerígena. Ela pode ainda entrar em um processo de liberar mais inflamação no corpo, levando a formação de placas de colesterol nas veias, obstrução coronariana, obstrução nas artérias, quadros de infarto, AVC, hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência de diversos órgãos. Então é como se estivéssemos ingerindo veneno”.

A oncologista Virgínia Altoé Sessa diz que, de maneira geral, os alimentos ultraprocessados, como o próprio nome já diz, passam por muitos processos industriais. “Esses alimentos geram mais radicais livres no corpo e criam um ambiente não agradável para nossas células. Esse ambiente ruim faz a célula ‘errar’. Nesses erros nasce o câncer, que é quando uma célula se multiplica desordenadamente. Esses alimentos criam um ambiente propício para o erro”.

Você sabia?

As barras de cereal fazem parte do grupo de alimentos ultraprocessados e não devem ser a base da alimentação por possuírem, na sua composição, diversos ingredientes de uso exclusivo industrial.

Saiba mais

Estudo

Analisa a relação da ingestão de alimentos ultraprocessados com o aumento do risco do surgimento de 32 problemas de saúde;

Alimentos ultraprocessados passam por vários processos industriais e são ricos em aditivos, carboidratos, gorduras saturadas, açúcar ou sal.

Uma maior ingestão dessas comidas está ligada a um aumento de cerca de 50% no risco de morte relacionada a doenças cardiovasculares.

Elevação de 48% a 53% nas chances de desenvolver ansiedade e transtornos mentais comuns.

Acréscimo de 12% no risco de diabetes tipo 2.

O consumo elevado desses alimentos tem relação direta com o aumento de 21% no risco de morte por todas as causas.

Alimentos

Alimentos ultraprocessados são ricos em carboidratos simples, gorduras saturadas, corantes, conservantes, sódio, açúcar, emulsificantes e saborizantes.

Exemplos: salgadinhos, pão de forma, bolachas, refrigerantes, macarrão instantâneo, enlatados e conservas, cereais matinais, sucos artificiais, embutidos, comidas prontas para consumo (como lasanhas congeladas e nuggets).

Mutação

Naturalmente o corpo humano faz a correta digestão e o aproveitamento dos nutrientes dos alimentos;

Quando o alimento contém substâncias para garantir a conservação e modificações nas moléculas dos nutrientes, o corpo não identifica facilmente e sobrecarrega o sistema metabólico, acarretando na modificação do DNA.

As substâncias presentes nos ultraprocessados conseguem penetrar as células, entrar na membrana nuclear e alterar o DNA.

À medida que altera o DNA, por exemplo, pode tornar essa célula imortal, e então passa a ser uma célula cancerígena.

Ela pode ainda entrar em um processo de liberar mais inflamação no corpo, levando diversos problemas.

Qualquer estado de inflamação crônica presente no nosso organismo pode causar o desenvolvimento de câncer.

Problemas de saúde associados a ultraprocessados

Doenças cardiovasculares;

Cardíacas;

Câncer de mama;

Câncer (geral);

Tumores do sistema nervoso central

Leucemia linfocítica crônica;

Câncer colorretal;

Câncer pancreático;

Câncer de próstata;

Desfechos adversos relacionados ao sono;

Ansiedade;

Transtornos mentais comuns;

Depressão;

Asma;

Chiado no peito;

Desfechos de doenças cardiovasculares combinados;

Morbidade de doenças cardiovasculares;

Hipertensão;

Hiper triacilglicerois Colesterol HDL baixo;

Doença de Crohn;

Colite ulcerativa;

Obesidade abdominal;

Hiperglicemia Síndrome metabólica;

Doença hepática gordurosa não alcoólica;

Obesidade;

Excesso de peso;

Sobrepeso;

Diabetes tipo 2;

Escolhas saudáveis

Consuma alimentos não processados ou minimamente processados

O processo de diminuição das chances de desenvolver uma das doenças citadas no estudo começa imediatamente a partir da interrupção da ingestão dos alimentos ultraprocessados;

As melhores escolhas são folhas, frutas, verduras, legumes, ovos, carnes e peixes obtidos diretamente de plantas ou de animais, sem que tenham sofrido qualquer alteração.

Fonte: Especialistas entrevistados.

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