Jovens falam dos desafios que enfrentam para se formar em Medicina
Universitários estão prestes a se formar e contam desafios e o desejo de ajudar a quem precisa por meio da profissão
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Após anos de esforço e dedicação, estudantes que estão prestes a se tornar médicos falam sobre o sonho de ajudar a quem precisa, das inspirações e dos desafios pela frente.
Na contagem regressiva para se formar pela Multivix, no próximo mês, Laura Sabadini Prata, de 25 anos, destacou que aproveitou cada minuto na faculdade para que seu sonho se tornasse realidade.
“Fiz parte de tudo que era possível, priorizei minha saúde física e mental, me envolvi com a parte esportiva e sempre tive minha irmã, minha família e amigos nessa caminhada comigo”.
Entre os desafios ainda a enfrentar, ela citou a inserção no mercado de trabalho. “Pretendo trabalhar um ano na área de clínica médica antes de entrar na residência, para me permitir ter contato com mais áreas e amadurecer na profissão”.
A futura médica Luisa Sabadini Prata, 25, que é gêmea da Laura, revelou que elas trilharam juntas o sonho de estudar Medicina.
“É um misto de gratidão e felicidade, com um friozinho na barriga de dar o primeiro plantão. É um sonho que foi muito esperado por nós”, ressaltou.
Faltando cinco semanas para se formar, Estevão Abu Dioan Albuquerque, 24 anos, revelou que a inspiração para seguir na carreira veio do pai, Adonai Machado Albuquerque.
“Meu pai era médico, meu melhor amigo, meu exemplo. Sonhava em trabalhar junto com ele, ser como ele. Para mim, ele era igual a um super-herói, mas no lugar de usar capa, usava o jaleco. Infelizmente, ele morreu de covid no início da pandemia, quando trabalhava na linha de frente”.
Também na reta final do curso, João Pedro Grain Lemos Gonçalves, 24 anos, comentou sobre o sentimento que mistura felicidade com gratidão.
“Sei que a graduação em Medicina é algo difícil de se conquistar e eu consegui, em grande parte devido ao apoio de tantos que estiveram comigo, meus pais, meus irmãos, meus amigos e minha namorada”, reconhece.
Entre as decisões pela frente, ele afirmou que a área que deve seguir ainda será pensada com calma.
“É uma decisão muito importante, porque isso impacta não só as nossas vidas como as dos pacientes que vamos atender”.
Histórias distintas, mesmo ideal
Matheus Rogério Zanotti, 24 anos, Ester Silva Pestana, 26, Otávio Neves, 27, e André Zerbini, 23. Cada um tem uma história de vida distinta, mas com o mesmo ideal: exercer a medicina. Os quatro jovens cursam o 11º período de Medicina da UVV e logo logo serão jovens recém-formados.
Eles já escolheram as áreas em que desejam atuar: André quer ser cirurgião cardiovascular, Matheus pretende se especializar em ortopedia e traumatologia, Otávio sonha ser psiquiatra e Ester, neuropediatra.
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