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Cidades

Jovens arriscam a vida para postar vídeos em redes sociais

Assim como Beatriz da Silva, que sofreu acidente e morreu durante gravação, há casos de quedas fatais no momento de selfies


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Imagem ilustrativa da imagem Jovens arriscam a vida para postar vídeos em redes sociais
Beatriz da Silva gravava um vídeo quando o namorado fez uma manobra arriscada e ela acabou morrendo |  Foto: Reprodução TV Tribuna e Redes Sociais

Na garupa da moto do namorado, a jovem Beatriz Santos da Silva, de 18 anos, tinha o hábito de usar o celular para filmar as manobras arriscadas feitas por ele durante o trajeto.

Os vídeos geralmente tinham um destino: eram postados nas redes sociais. Essa prática também tem sido adotada por outros jovens que arriscam a vida para ganhar “curtidas” na internet.

Mas o que Beatriz não imaginava era que um vídeo gravado no último dia 10, em Santana, Cariacica, seria o último de sua vida. No dia do acidente, o seu namorado, de 20 anos, deu um “grau” com a moto, manobra em que o motociclista empina o veículo e fica apenas sobre uma das rodas. A prática é proibida.

Uma câmera de videomonitoramento na rua flagrou o exato momento em que o jovem perdeu o controle do veículo enquanto empinava a moto, invadindo contramão. Ele conseguiu desviar de um carro, mas sua namorada foi lançada e acabou sendo atingida por um automóvel. Ela morreu dentro da ambulância.

O seu namorado, que não era habilitado, foi preso, mas liberado em audiência de custódia na última quarta-feira.

Capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, Andresa Silva explica que, assim como esse casal, outros jovens têm se aventurado e colocado a vida em risco.

“O celular acaba distraindo muito. Já aconteceram vários acidentes no Brasil com pessoas fazendo selfie e caindo de cima de pedras, cachoeiras e precipícios. São vidas perdidas por causa de likes (curtidas) e engajamento nas redes sociais. As pessoas precisam tomar muito cuidado e não se arriscar”, alerta a capitã.

Ela lembra que a distração ao celular também tem sido motivador de atropelamentos e outros acidentes, como queda em buracos.

O médico psiquiatra José Luis Leal de Oliveira, diretor da Associação Psiquiátrica do Espírito Santo (Apes), também falou sobre essas atitudes dos jovens.

“Isso pode se dar em razão do hiperfoco durante a postagem, pelo impulso ilimitado de se expor para aparecer nas mídias sociais, bem como a pessoa pode estar tão distraída que chega a negligenciar a autopreservação. Muitos realmente acham que o risco vale os likes”.

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