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Cidades

“Fiquei paraplégico e conheci o amor da minha vida”, diz empresário

Fernando Quinelato sofreu um acidente de trânsito há sete anos. Foi quando se apaixonou pela fisioterapeuta Bruna Milena


Imagem ilustrativa da imagem “Fiquei paraplégico e conheci o amor da minha vida”, diz empresário
Bruna Milena e Fernando Quinelato se casaram em novembro. Eles se conheceram durante o tratamento dele |  Foto: Divulgação/ Lívia Batistine

O bombeiro aposentado Fernando Quinelato Cogo, de 35 anos, ficou paraplégico após um acidente de carro há 7 anos. Durante sua reabilitação, Bruna Milaine Quinelato, de 28, foi sua fisioterapeuta e melhor amiga. A amizade virou amor e os dois se casaram no dia 25 de novembro, em Venda Nova do Imigrante.

“Fiquei paraplégico e conheci o amor da minha vida”, disse Fernando.

O acidente aconteceu em abril de 2016, em Aracruz, quando ele retornava da casa de seus pais, na Bahia. No trajeto, depois de um susto com um cachorro que surgiu na pista, Fernando caiu da moto que pilotava.

“No início da manhã do outro dia o resgate chegou e me levou para o hospital de Aracruz. De lá, fui transferido para um hospital em Vitória e fiquei internado neste lugar uns três meses”.

De acordo com Fernando, após o período no hospital, ele foi transferido para o Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes).

“Foi no Crefes que eu e a Bruna tivemos o nosso primeiro contato. Na verdade ela me acompanhou porque na época ela era estagiária em Fisioterapia. Fui paciente dela e ela conheceu minha família inteira”.

O bombeiro aposentado contou também que, após ele receber alta do Crefes, foi internado em outro hospital.

“No outro hospital ela ia me visitar todos os dias e fomos pegando intimidade, mas logo depois voltei para a casa dos meus pais na Bahia. Eu e a Bruna só falávamos por mensagens e sempre que eu vinha para Vitória a gente se via. Ficamos eu a pedi em namoro”.

No início da pandemia que os dois foram morar juntos.

“No início da pandemia fui morar com ela por causa das restrições, que impediria que ficássemos próximos. Quando a situação melhorou, nos casamos no cartório e em janeiro este ano decidimos casar na igreja. A cerimônia aconteceu em Venda Nova do Imigrante, terra da Bruna e onde moramos hoje”.

Já a Bruna conta que o que a conquistou foi a força de vontade do Fernando.

“Em momentos que muitos perdem a fé, ele foi guerreiro”.

A cerimônia de casamento dos dois foi organizada por Graziele Falquetto, que acha a história dos dois inspiradora.

“Mostrar que o amor existe e que ele é lindo e contagiante. Contar a história desse casal inspirador foi maravilhoso”

“Nunca deixei essa situação (paraplegia) me abalar”- Fernando Quinelado

Na noite do acidente, você pensou que iria morrer?

Eu fiquei 5 horas no lugar do acidente, então pensei na minha vida inteira. Com certeza achei que iria morrer lá.

Pensou também que poderia perder os movimentos das pernas?

Tentei movimentar minhas pernas após a queda e não as senti. Por eu ser bombeiro, já sabia que tinha fraturado a coluna.

Qual é a lição que você teve com a sua nova vida?

São duas coisas: nunca deixei está situação me abalar e mesmo que esteja na pior, Deus sabe o que é o melhor para você.

Como foi a adaptação para sua nova vida?

Uma mudança por completo. Tive que me reinventar.

Para muitas pessoas, hospital é lugar de tristeza e foi justamente e um que o relacionamento de vocês começou. Como foi isso?

Foi no centro de reabilitação onde ela fazia estágio. Quando eu a vi pela primeira vez, parecia que o tempo parou e eu fiquei só admirando o sorriso dela. Dizem que é amor a primeira vista. E no começo era só olhares e no último dia de estágio dela foi quando aconteceu o nosso primeiro beijo.

O que sua esposa significa para você?

Ela é literalmente a minha melhor companhia, meu tudo, faço de tudo por ela. Ela vive topando as minhas loucuras, por isso a nossa vida é tão leve.

Deixe uma mensagem para quem também passou pelas dificuldades que você passou.

Que vida é uma caixinha de surpresas a gente já sabe, a questão é como você lida com ela. Reclamar não faz as coisas mudarem

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