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Cidades

Esperança para paciente que não consegue andar

Exoesqueleto de alta tecnologia pode ser acoplado a paciente que sofreu danos no sistema nervoso. Meta é recuperar movimento


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Imagem ilustrativa da imagem Esperança para paciente que não consegue andar
O aluno Augusto Boening e o fisioterapeuta Marcelo Benevides: testes |  Foto: Divulgação

Para ajudar pacientes com dificuldades de locomoção e que não conseguem andar, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) recebeu o equipamento  exoesqueleto de alta tecnologia na Clínica Escola Interprofissional em Saúde da universidade.

Chamado de Lokomat, o aparelho, de acordo com a Ufes, pode ser acoplado a um paciente que sofreu danos no sistema nervoso para fazê-lo andar sobre uma esteira.

O  fisioterapeuta Fernando Zanela,  professor do Departamento de Educação Integrado em Saúde,  explicou  que o exoesqueleto  chegou na clínica da Ufes em fevereiro, mas só foi instalado  em maio e recentemente iniciou as operações. 

Segundo Fernando, o aparelho reproduz de forma “mais fidedigna” os padrões de marcha.

“Dessa forma, esse equipamento traz ao paciente a possibilidade de experimentar novamente a marcha, para aqueles que perderam a função da atividade de andar, bem como aqueles que não andam. Conseguimos fazer os ajustes necessários para que o paciente, dentro do contexto em que se enquadra, consiga andar”, explica.

Fernando ressalta ainda que existem protocolos de tratamento  ajustáveis à condição de cada paciente. 

“Não tem uma quantidade específica de sessão. Podemos fazer 20, 30 sessões, ou ir fazendo e acompanhando outras terapias que o paciente está fazendo também”.

O Espírito Santo, segundo a Ufes,  é um dos poucos estados do Brasil a possuir o Lokomat,  já em operação em São Paulo, Goiás e Rio Grande do Norte. O professor destaca ainda que o aparelho tem uma “boa evidência” de que melhora a marcha de pacientes que caminham com dificuldade.

“Principalmente em pacientes com acidente vascular cerebral e lesão modular incompleta. E o que temos de mais robusto é que ele acelera a recuperação de marcha em pacientes com AVC agudo”, observou.

O aluno de mestrado Augusto Boening e o fisioterapeuta da clínica Marcelo Benevides testaram o equipamento. 

Além  das pesquisas, os professores pretendem, futuramente, promover ações de extensão e atendimento junto à comunidade capixaba mas, para isso, precisam de parcerias, segundo Fernando.

“Temos uma restrição ao espaço, mas o nosso grande problema é mão de obra. Precisamos de fisioterapeutas capacitados para operarem  o equipamento, admitindo os pacientes”.

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Equipamento

Imagem ilustrativa da imagem Esperança para paciente que não consegue andar
ufes recebeu o equipamento que custa cerca de R$ 1,5 milhão |  Foto: A Tribuna

> A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) recebeu o primeiro conjunto de equipamentos de alta tecnologia do Estado que fará parte do Laboratório Caminhar.

> Uma dessas ferramentas é o exoesqueleto de alta tecnologia Lokomat, que se encontra na Clínica Escola Interprofissional em Saúde da Ufes.

Função

> O Lokomat pode ser acoplado a um paciente que sofreu danos no sistema nervoso para fazê-lo andar sobre uma esteira. O movimento realizado sob a orientação de fisioterapeutas é semelhante ao natural e contribui para estimular áreas do cérebro relacionadas ao processo fisiológico do caminhar.

> O exoesqueleto  chegou na clínica da Ufes em fevereiro, mas só foi instalado  em maio e recentemente iniciou as operações.

Custo

> O equipamento custa cerca de R$ 1,5 milhão, mas, segundo Fernando Zanela, professor do Departamento de Educação Integrado em Saúde da Ufes, as evidências apontam bons resultados em casos agudos recentes, com a aceleração da recuperação da marcha em pacientes vítimas de acidente cardiovascular cerebral (AVC).

Esteira

> A universidade também  adquiriu  uma esteira adaptada para pacientes neurológicos com suporte parcial de peso e de um sistema de análise de movimento humano de última geração, com oito câmeras com luz infravermelha, que captam de forma detalhada as disfunções de movimento que dificultam a recuperação das funções e da marcha, possibilitando ao fisioterapeuta orientar a pessoa em tratamento com mais precisão.

Operação

> Os equipamentos adquiridos serão utilizados para orientar pacientes que tiveram traumatismo craniano encefálico, doença de Parkinson, AVC e outras doenças neurológicas que impactam o ato de caminhar. 

> Segundo Fernando, há interesse em expandir não só as pesquisas, mas também os atendimentos à comunidade. No entanto, para isso é preciso parcerias, já que há necessidade de mão de obra capacitada. Interessados em ser parceiros podem entrar em contato com a universidade.

Recursos

> Os equipamentos foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar do ex-deputado federal Felipe Rigoni, a partir de edital público de seleção. 

> O Espírito Santo é um dos poucos estados do Brasil a possuir o Lokomat,  já em operação em São Paulo, Goiás e Rio Grande do Norte.

Fonte: Ufes.

Assista a reportagem da TV Tribuna/SBT

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