ES é o terceiro estado com mais infrações em estradas federais no Brasil
Mais de 535 mil infrações já foram registradas nas estradas federais que cortam o Espírito Santo neste ano
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Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que o Espírito Santo é o terceiro estado brasileiro com o maior número de infrações flagradas em estradas federais neste ano. De acordo com o levantamento divulgado pelo Jornal Nacional, de janeiro a setembro, já foram flagradas 538.260 atitudes de desrespeito às leis de trânsito nas rodovias federais que cortam o Estado.
O Espírito Santo fica atrás do Rio de Janeiro, onde já foram registradas 1.413.483 de infrações, e de São Paulo, onde foram 802.510 multas aplicadas no período.
Embora o ano ainda não tenha acabado, no Brasil, o número de multas aplicadas já é 71% maior do que o registrado em 2023. Entre as razões para esse crescimento estão a má conduta de motoristas e também a utilização de mais recursos tecnológicos nas fiscalizações da PRF.
A tecnologia permite, por exemplo, que o policial a distância consiga ver dentro do carro e flagrar que o motorista não está utilizando o cinto de segurança, através de câmera com inteligência artificial. "O sistema detectou, o policial em tempo real verificou a imagem e constatou que ele estava sem o cinto de segurança", explicou o chefe da delegacia da PRF em Simões Filho, na Bahia, Luiz Carlos Carneiro.
Neste ano, a Polícia Rodoviária Federal começou a utilizar drones nas fiscalizações em todos os estados brasileiros. Os equipamentos voam a uma distância de até 5 quilômetros e são operados pelos policiais. Ao verificar alguma infração, o operador do equipamento entra em contato com um agente para realizar a abordagem ao veículo.
"Às vezes, o motorista comete a infração quando não está vendo a polícia, mas ele pensa que não sendo observado, não está sendo fiscalizado, mas a polícia está, através dessas tecnologias, conseguindo observar, fazer a fiscalização e aplicando as medidas cabíveis", explicou o chefe do núcleo de comunicações da PRF, no Rio de Janeiro, José Hélio Macedo.
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