Enfermeira aposentada: “O rapel me ajudou a vencer o câncer”
Fátima Pozzi Machado se entregou ao exercício e, curada, agora quer novos desafios. Esporte é positivo no combate à doença, diz especialista
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Quando descobriu um câncer na mama direita, a enfermeira aposentada Fátima Pozzi Machado, 53, se entregou ao esporte para superar a doença.
Hoje, após cinco anos e curada, a moradora de Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Estado, já até fez rapel no Frade e a Freira, no Pontilhão de Soturno e na Ponte de Ayde, em Vargem Alta.
“O rapel me ajudou a vencer o câncer. A recuperação foi muito mais rápida. Em apenas um ano, eu fiz cirurgia, quimioterapia, radioterapia e voltei a trabalhar”, disse ela.
Fátima conta que sempre praticou atividades físicas, mas, com o passar dos anos, ficou sedentária:
“Comecei na infância com natação e fiz minha infância toda, participei de competições. Gostava de jogar handebol também. Depois, com os ‘atropelos da vida’, esqueci de mim e o que gostava de fazer, fiquei anos sem fazer nada. E o resultado disso? Fiquei obesa e hipertensa e voltei para o esporte.”
De acordo com Fátima, ela descobriu o câncer na mama direita após o autoexame e procurar um médico. Depois de curada, resolveu praticar rapel e até escalada.
“Aos 40 anos, era magra e malhada. Aos 48, descobri o câncer de mama e fiquei fraca. Depois de curada, voltei para minhas atividades, que tanto amo, e resolvi ir além, fui fazer rapel e escalada e já iniciei no atletismo”, frisou.
Não bastasse isso tudo, Fátima conta que pretende realizar dois sonhos até o final deste ano e que malha todos os dias em um estúdio.
“Tenho dois sonhos para realizar ainda este ano. Quero voar de parapente em Alfredo Chaves e escalar o Morro do Moreno. Agora malho no Studio Team Fitness House. O rapel e a escalada faço pela The Climb Adventure”.
Divorciada, mãe de duas filhas e avó de uma menina, a enfermeira aposentada revelou que conta com o apoio da família. “Minhas filhas me apoiam, sempre me incentivam em tudo”, destacou.
O educador físico Eriki Gaigher disse que a prática de esportes é uma ótima aliada no tratamento do câncer. “Regular e intensivamente usado durante o tratamento, o esporte reduz o risco de retorno em 50%”, aconselhou.
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