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Cidades

Detecção precoce do câncer em estudo

Pesquisa capixaba permite aprimoramento no pré-diagnóstico do câncer de mama


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Imagem ilustrativa da imagem Detecção precoce do câncer em estudo
Pesquisadores Mayke Pereira e Fidelis Zanetti explicam que o pré-diagnóstico de câncer é feito por algoritmos |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Com a abordagem de integração entre os saberes científicos, uma pesquisa capixaba permite o aprimoramento no pré-diagnóstico do câncer de mama por meio de avanços na área de Inteligência Computacional.  A descoberta é capaz de detectar, com cerca de 95% de precisão, se um tumor é benigno ou maligno, apontam os pesquisadores. 

O estudo foi desenvolvido no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no Campus Serra. 

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O professor de Matemática e pesquisador em Inteligência Computacional Fidelis Zanetti, 43, orientador do analista de sistemas e estudante responsável pela pesquisa, Mayke Pereira, 24, explica que o pré-diagnóstico é feito por algoritmos inspirados em características da visão humana e extraem informações em imagens histopatológicas, ou seja, produzidas por uma análise microscópica de um tecido.

“É um trabalho surpreendente. O computador de alta potência automatizou o pré-diagnóstico de câncer com alta precisão. Nossa intenção é  que a descoberta, futuramente, possa apoiar os médicos e garantir decisões mais inteligentes”, almeja o professor.

Já  Mayke Pereira, que realizou a pesquisa como um trabalho final da graduação, pretende levar a descoberta aos estudos de mestrado. 

“É uma oportunidade que tem a capacidade de melhorar a detecção precoce do câncer de mama. Espero contribuir para a aplicação prática da abordagem no campo da medicina”.

Nos últimos anos, o Espírito Santo se tornou mais reconhecido como um estado com  ecossistema de inovação relevante, analisa o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Denio Arantes.

O especialista ressalta o papel das fundações de amparo à pesquisa no desenvolvimento social capixaba e, além disso, para aumentar a visibilidade do Espírito Santo como um importante ecossistema de inovação no Brasil.  

“Construir um ecossistema de inovação depende de um processo longo de investimento. Com o amparo à pesquisa, buscamos fortalecer uma trilha econômica e proporcionar desenvolvimento justo ao Estado.  As pesquisas, geralmente, não são de curto prazo. O investimento em ciência e inovação deve ser contínuo”, opina.


Opiniões

Imagem ilustrativa da imagem Detecção precoce do câncer em estudo
A ciência capixaba não só contribui para o avanço econômico, mas também promove bem-estar, saúde e educação para a população”, diz Alessandro Coutinho, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da UVV |  Foto: © Divulgação
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O Espírito Santo representa 2% da produção científica nacional. Em 2005, nossa fatia era de 0,68%. Crescemos mais do que outros estados”, afirma Fábio Partelli, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes |  Foto: © Divulgação
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Precisamos garantir liberdade de trabalho para os pesquisadores. O investimento em ciência e inovação é estratégico para isso”, destaca Denio Arantes, diretor-presidente da Fapes |  Foto: © Divulgação

Interação

Terapia com animais

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|  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Com a proposta de oferecer terapia assistida por animais a crianças com síndrome de Down, o projeto “Animais Terapeutas”, da professora da Universidade Vila Velha (UVV)  Fernanda Vieira, 45, constatou benefícios ao bem-estar e à saúde emocional  dessas crianças. 

Entre os participantes do “Animais Terapeutas”, está o filho da professora, Miguel de Toledo Carvalho, de 8 anos. Cachorros como Mainá e Khan interagem com as crianças. 

“Os benefícios da interação entre os animais e as crianças são inegáveis. As crianças nem percebem que estão em um processo terapêutico”.


Capixabas entre melhores do País

Imagem ilustrativa da imagem Detecção precoce do câncer em estudo
UFES: cientistas da universidade federal e da UVV se destacam em rankings |  Foto: Thiago Coutinho/AT

Com trabalhos em diferentes áreas, como Engenharia, Biologia, Química e Medicina Veterinária, os pesquisadores capixabas se destacam entre os melhores do País e até do mundo em rankings de produção científica.

No ranking  dos 100 mil cientistas mais destacados em todo o mundo, divulgado no fim de 2022, a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, incluiu, pelo menos, oito pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A seleção é feita a partir do número das produções e citações dos trabalhos dos cientistas. Os pesquisadores são classificados em duas modalidades: uma delas considera toda a carreira do pesquisador, a partir de 1994, e a outra o ano  em que é feito o levantamento. 

Os pesquisadores citados foram Arnaldo Leal Júnior, Renato Krohling, Winfried Zimdahl, Anselmo Frizera, André Renato Amaral, Camilo Díaz, Maria José Pontes e Celso Azevedo. 

Já na categoria “carreira”, foram selecionados mais três pesquisadores da Ufes: Winfried Zimdahl, Renato Krohling e Marcos Freitas.

Nacional

Outros destaques capixabas são os professores Fábio Ribeiro Braga e Hélio Langoni, da Universidade Vila Velha (UVV), que entraram no ranking nacional de  melhores cientistas na área de Veterinária e de Ciência Animal.

Ambos pesquisadores são vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da UVV. O pesquisador Fábio Ribeiro Braga é coordenador e orientador do mestrado, enquanto Hélio Langoni atua como docente e orientador.

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