Corpo de Sansão, único leão que vivia no ES, será exposto em museu da Ufes
O corpo foi entregue à Ufes nessa segunda, onde o animal será estudado, passará por um processo de preservação e, posteriormente, será exposto
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O Museu de Ciências da Vida (MCV), localizado na Universidade Federal do Espírito Santo, recebeu o corpo de Sansão, único leão que vivia no Estado há 10 anos e teve a morte confirmada pelo zoológico Zoo Park, no último sábado (25).
O corpo foi entregue à Ufes nessa segunda (27), onde o animal será estudado, passará por um processo de preservação, chamada de"plastinação" e, posteriormente, será exposto no museu, para difundir e popularizar sua história. Sansão vivia no Zoo Park, único Zoológico em terras capixabas, que fica localizado em Marechal Floriano, município da Região Serrana.
A parceria entre o zoológico e a universidade foi realizada por meio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), que sugeriu a doação do corpo para estudos no museu.
O método de preservação chamada de "plastinação" em animais não é comum em todos os museus do mundo. O MCV é o primeiro local a realizar a técnica, neste modelo, no Brasil. Todo o processo pode durar até dois anos para ser concluído e é um procedimento específico para deixar o cadáver o mais próximo do animal em vida.
Segundo o coordenador do MCV, Athelson Bittencourt, as técnicas utilizadas em animais são as mesmas para seres humanos: em um primeiro momento, é feita a fixação para estabilização dos tecidos, na qual o corpo fica mergulhado em formol. Em seguida, ele passa pelos processos de desidratação com banhos de acetona, seguido da impregnação por silicone, epóxi ou poliéster. A última etapa, chamada de cura, consiste na utilização de uma substância para endurecer a peça.
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