Coren condena prática de uso de algodão em recém-nascidos
Por meio da Câmara Técnica Materno-infantil, o Coren esclareceu que não existe protocolo de Enfermagem que recomende a prática
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O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) emitiu uma nota na tarde desta sexta-feira (22) condenando o uso de algodão úmido para controle da temperatura de recém-nascidos. Por meio da Câmara Técnica Materno-infantil, o Coren esclareceu que não existe protocolo de Enfermagem que recomende a prática.
A nota foi motivada após o caso do José, um bebê recém-nascido, vir a tona. A criança sofreu queimaduras de terceiro grau no pé após uma enfermeira esquentar algodão em uma estrutura da incubadora e coloca-lo na meia do bebê.
De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a estabilidade térmica deve ser garantida por métodos seguros e validados, como incubadoras e berços aquecidos; contato pele a pele (Método Canguru) e aquecedores radiantes.
O Conselho informa que o uso de métodos improvisados como bolsas de água quente, compressas térmicas ou equipamentos sem certificação é contraindicado, pois pode causar queimaduras como no caso do recém-nascido.
O Coren-ES encerra a nota reforçando seu compromisso com a segurança do recém-nascido e com a atuação responsável da Enfermagem.
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