“Dormi em poltrona para ficar com meu filho”: mãe relata abandono no hospital
Sara Peisino conversou com a equipe da TV Tribuna/Band e disse não ter recebido apoio do hospital
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A mãe do bebê que teve o pé queimado em um hospital da Serra na última terça-feira (19), conversou com a equipe da TV Tribuna/Band sobre o ocorrido. Sara Peisino Barbosa relatou que não recebeu apoio do hospital e que foi trancada em uma sala.
"Trancaram a gente em uma sala, queriam que eu subisse o andar da maternidade sem o meu filho e eu falei que não iria aceitar. Eles falaram que não tinha como colocar uma maca pra eu dormir e na primeira noite de parida do meu filho eu dormi em uma poltrona pra ficar junto do meu filho", disse Sara.
A mãe ainda contou que queria ir embora com o bebê mas os funcionários disseram que chamariam a polícia caso ela fizesse.
"Eu quero justiça, por que o que fizeram com meu filho, vários direitos que foram tomadas de nós, por um despreparo, por um descaso, por uma negligência", afirmou Sara.
Ainda conversando com a equipe de reportagem, Sara disse que não está podendo pegar o filho no colo e nem dar de mamar para o bebê.
Advogada da família afirma que diligências serão feitas
A equipe da TV Tribuna/Band também conversou com a advogada da família que está a frente do caso e ela afirmou que diligências serão feitas para entender o que aconteceu neste caso do bebê.
"Serão feitas diligências no próprio hospital pois estamos diante de um crime que deixa vestígios, precisa de um exame de corpo de delito, para que seja evidenciado realmente a lesão", disse Mayara de Lima.
Para a advogada, o exame será uma mera formalidade já que as evidências são claras.
"Uma mãe, que está dentro de um hospital que é referência estadual aqui no Espírito Santo de mulheres em situação de gravidez de risco e ela foi totalmente desassistida no momento do parto. Em sequência, um profissional despreparado, desqualificado, atendeu o seu bebê e ocorreu a lesão", afirmou.
Mayara também relata que houve a tentativa de dispensar a família. "Tentaram resolver o problema do jeito deles, jogando eles pra fora do hospital e não é assim que funciona. Então nós vamos até o fim para que os responsáveis sejam responsabilizados", concluiu.
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