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Cidades

Conselho de Arquitetura pede debate antes de venda de galpões em Jardim da Penha

Conselho pediu para que seja feito um estudo técnico


 

Imagem ilustrativa da imagem Conselho de Arquitetura pede debate antes de venda de galpões em Jardim da Penha
Galpões vão ser leiloados pelo governo federal |  Foto: Leone Iglesias/AT

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU/ES) pediu que os galpões do Instituto Brasileiro do Café (IBC), localizados em Jardim da Penha, em Vitória, não sejam vendidos pelo governo federal antes que um estudo técnico e um debate com a sociedade seja feitos. A manifestação da autarquia foi feita por meio de nota pública divulgada nesta sexta-feira (8). 

No início desta semana, o governo federal anunciou a realização de um leilão de imóveis da União. No Espírito Santo, dois lotes estão colocados a venda. O primeiro deles, os galpões do IBC, em Jardim da Penha, e, o outro, uma fazendo no distrito de Guaraná, Aracruz. 

O leilão dos galpões do IBC está marcado para acontecer na próxima terça-feira (12) e o lance mínimo é de R$ 10,7 milhões. A autorização para o evento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e delimitou a venda aos lotes 1 a 15, que totalizam uma área de 6.500 metros quadrados. Uma parte do imóvel foi cedido ao Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) por um período de 20 anos.

Na nota, O CAU/ES destaca que, como autarquia federal, possui a função de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo, por isso registra que um empreendimento desta magnitude deve envolver amplo estudo e debate entre os diferentes agentes da sociedade.

"A gestão democrática das cidades é objeto fundamental para a garantia do direito social de acesso à cidade, de forma sustentável e com redução das desigualdades sociais. Os usos e destinações dados a áreas e imóveis dentro do contexto urbano geram impactos diretos e indiretos não só nas comunidades envolvidas, mas em toda a cidade. No caso da área em questão, a maior parte do imóvel foi cedida para o IFES instalar um “Centro de Inovações” e outra parte, com cerca de 6,6 mil m² e 4 mil m² de área construída, foi posta à venda pelo Governo Federal. Essa área a ser leiloada é motivo de muitos questionamentos, inclusive porque faz parte do conjunto edificado que configura a paisagem histórica do bairro Jardim da Penha, sendo, na verdade, uma das primeiras construções do local, inaugurada em 1961", destaca.

O conselho ressalta que o espaço já não é mais utilizado para a sua finalidade original e a maior parte dele está ocioso, por isso a necessidade da requalificação integral do espaço é atual e urgente.

"Um espaço de tamanha dimensão deve cumprir uma função social que garanta segurança, acessibilidade, sustentabilidade e que movimente a economia local. Esse debate deve ser realizado de forma horizontal, contemplando os moradores da região, o empresariado, a administração pública e, sobretudo, com ampla participação de Arquitetos e Urbanistas, categoria profissional habilitada para planejar e executar atividades relacionadas ao urbanismo e patrimônio cultural", informa.

Além disso, o conselho frisa que em19 de novembro do ano passado, a Câmara de Patrimônio Arquitetônico, Bens Móveis e Acervos do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo tombou provisoriamente toda a área dos galpões, a partir de solicitação do Instituto dos Arquitetos do Brasil.

"Desta maneira, reiterando o compromisso com a gestão democrática das cidades, o CAU/ES se manifesta pelo cumprimento do devido rito processual, o que significa que o empreendimento não seja negociado comercialmente antes da conclusão do processo de tombamento", pede o CAU/ES.

O conselho sugere que seja promovido um debate, por meio de consultas públicas e assembleias,  a partir da estruturação de um grupo de trabalho interinstitucional para analisar a situação a partir do Plano Diretor Municipal (PDM); a realização de estudos técnicos e a ampla atuação de Arquitetos e Urbanistas, a fim de fundamentar uma proposição ampla para a destinação e usos futuros das áreas em questão, que contemplem as demandas de todos os entes envolvidos (populações locais, mercado imobiliário, conselhos, prefeituras, dentre outros).

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