Cão-robô, conhecido como CyberDog, vira “animal” de estimação
O CyberDog, importado da China, se comporta como um cachorro de verdade, podendo latir, trotar, dar a patinha, dançar, pular e girar
Escute essa reportagem
A praia parou quando o cão-robô passou. Muita gente ficou curiosa ao ver a tecnologia, que não é comum no dia a dia de muitos, andar pelo calçadão da Praia de Camburi, em Vitória, na manhã desta quarta-feira (22).
O “animal” chamou a atenção das pessoas e não é para menos, afinal, ele é o primeiro CyberDog a estar no Brasil, vindo diretamente da China. Seu dono é Vitor Calvi, empresário e dono de uma startup de software.
De acordo com Vitor, muitas pessoas pararam para observar o robô, que é apelidado de Cyber.
“Nunca vi tanta gente. O mais legal é a reação das pessoas, foi um mix de emoção. Tinha gente espantada, com medo, feliz, admirada”, comentou.
Produzido pela marca chinesa Xiaomi, o robô se comporta como um cachorro de verdade, podendo latir, trotar, dar a patinha, dançar, pular e girar. Ele foi lançado para a venda na China em novembro do ano passado, e foi comprado por R$ 65 mil (valor com o frete e o imposto de importação incluídos).
Vitor contou que tem muito amor pelos animais, sendo que já teve dois cachorros, Atos e Thor. Porém, atualmente, sua companhia é o Cyber.
O empresário comentou que desde pequeno gosta de tecnologia e que fica imerso no universo tecnológico durante o dia todo. Ter o robô ao seu lado enquanto trabalha, portanto, é algo positivo.
“O desenvolvimento de software é solitário, então eu o comprei para ser uma companhia para mim”, contou.
Além da companhia proporcionada, Vitor também adquiriu o cão-robô por conta de estudos que sua empresa está fazendo. Sua startup está desenvolvendo um software junto com a Federação de Indústrias do Espírito Santo (Findes) voltado para a saúde mental.
“Cyber é um robô aberto, ele tem acesso e a gente consegue programar. Ele anda, trota, que nem um cachorro, só não tem expressões faciais e nem sentimentos, e é isso que estamos trabalhando. A ideia é colocarmos esse software e ele identificar se a pessoa está feliz, com medo, assustada. Queremos que a pessoa tenha um companheiro, só que mais do que somente um robô. Um robô mais humanizado”, explicou.
Leia mais em:
Projeto de lei prevê licença do trabalho em caso de morte de pet
Jovens abrem mão de festas e celular durante a quaresma
CENAS DO PASSEIO COM O ROBÔ
CyberDog também foi destaque no jornal Primeiro Impacto, do SBT. Assista:
Comentários