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Cidades

Bióloga descobre espécies de serpentes no Estado

Jane de Oliveira pesquisa cobras na Região Sul e diz que o difícil é convencer as pessoas a preservarem o meio ambiente


Imagem ilustrativa da imagem Bióloga descobre espécies de serpentes no Estado
Jane de Oliveira mostra uma das cobras que estuda. Das espécies raras de répteis do Estado, 27% estão no Sul |  Foto: Clóvis Rangel

Ela é bióloga e tem dois pós-doutorados (PhD), além de ser herpetóloga (trabalha com anfíbios e répteis), ecóloga (que estuda ecologia) e é especialista em anfíbios e répteis. 

Por ter descoberto uma serpente recentemente e participado da descoberta de uma jararaca em 2016, na Ilha dos Franceses, em Itapemirim,  Jane de Oliveira, de 40 anos, é conhecida como a “encantadora de serpentes”.

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A bióloga descobriu uma espécie de cobra-cega no Monumento Natural da Serra das Torres (Monast), entre as cidades de Mimoso do Sul, Muqui e  Atílio Vivácqua,  na Região Sul do Espírito Santo.   

Jane de Oliveira destaca que  o nome da nova serpente que descobriu na Ilha dos Franceses só poderá ser divulgado no fim do ano.  

“Não podemos divulgar o nome dela ainda, já que o artigo não foi publicado. Já a cobra-cega levou o nome de Luetkenotyphlus fredi. Sempre tentei fazer estudos que preenchiam lacunas de conhecimento e, desde o mestrado, cumpri esse papel, pesquisando em áreas onde ninguém tinha ido e revelando informações novas para a ciência. Muitas pessoas querem os louros, mas não têm disposição.” 

Jane destaca também que, das espécies raras de répteis do Espírito Santo, 27% estão no Monast, sendo exclusivas da Mata Atlântica. 

De acordo com a bióloga, a paixão por pesquisar cobras e outros animais começou na infância, e ela resolveu se profissionalizar. 

“Aos poucos, isso veio como consequência do aprendizado que fui tendo na faculdade. O pesquisador é só alguém muito curioso, que tem mais perguntas do que respostas e que quer responder a tudo isso. Ele nunca para, é um ciclo viciante de querer saber mais”.

Para ela, a Mata Atlântica é um novo universo a ser descoberto. “Cada vez que um pesquisador olha para uma floresta, ele enxerga uma infinidade de 'miniuniversos'  e quer explorar todos eles”. 

Jane completa: “Um único riacho dentro  de uma floresta pode responder centenas de perguntas que passam pela nossa cabeça e isso, quase sempre, nasce com a gente. Todos nós podemos ser cientistas, desde que a gente desperte esse sentimento de curiosidade”.

Para ela, é essencial que as pessoas se conscientizem sobre os problemas que o desmatamento traz a todos os animais e à sociedade.

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