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Cidades

Atleta paralímpica do ES desabafa sobre falta de adaptações em brinquedos de parque

Luiza Fiorese revelou que não conseguiu aproveitar as atrações do parque por conta da falta de adaptações nos brinquedos


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A capixaba Luiza Fiorese, atleta da seleção brasileira de vôlei sentado que disputou os Jogos Paralímpicos de Paris neste ano, publicou um desabafo nas redes sociais sobre a falta de adaptações nos brinquedos do parque de diversões Beto Carreiro, localizado em Santa Catarina.  

A atleta paralímpica foi ao parque na quinta-feira (05), porém afirmou que não conseguiu aproveitar as atrações. "O que era para ser um dia de diversão, virou um dos piores dias da minha vida enquanto pessoa com deficiência", afirmou ela na publicação. 

Luiza contou que tentou ir até em brinquedos de crianças. "Tenho a deficiência na perna, meu joelho não dobra. Por esse motivo, eu não posso fazer nada que eu quero fazer aqui", disse a capixaba, que chorou por conta da situação. 

Nos stories, a atleta mostrou que conseguiu andar apenas no trenzinho, porque era o único brinquedo que tinha espaço suficiente para que ela deixasse a perna esticada. 

"Eu queria dizer para todas as pessoas com deficiência que eu conheço, que esse não é um lugar para vocês. Vocês não são bem-vindos aqui. Não tem nada preparado para pessoa com deficiência. Não tem nada aqui que pelo menos coloque a gente em um lugar de pertencimento, não tem nenhum lugar que entende as nossas limitações. Então, não venha para cá, porque não é bem-vindo aqui. É assim que estou me sentindo", desabafou Luiza. 

A capixaba explicou que sempre foi compreensiva com essas situações quando se tratam de lugares menores, por exemplo. "Eu nunca fui de fazer esse vídeo. Só que olha o tamanho desse lugar, o tanto de gente, o tanto de dinheiro que isso aqui recebe e não pode, em dez carrinhos, fazer um maior? Um carrinho com adaptação?", questionou ela, citando que uma parcela da população brasileira possui algum tipo de deficiência. 

Luiza garantiu que não quer indenização ou reembolso do ingresso que ela pagou. "Quero mudanças. Quero que outras pessoas parecidas comigo não passem o que passei hoje. Quero que mais pessoas, como eu, não deixem de vir se divertir, porque, simplesmente, o mundo não é pra elas".

O QUE DIZ O PARQUE

Em nota, o Beto Carreiro afirmou que entende e respeita as necessidades e desafios dos visitantes, além de lamentar que a experiência de Luiza no parque não tenha sido ideal. 

"A missão do Beto Carrero World é proporcionar momentos de diversão e experiências inesquecíveis para todos. No entanto, a segurança é nossa prioridade. Seguimos normas internacionais rigorosas dos fabricantes das atrações para garantir segurança para todos", disse trecho do texto.

Leia a nota na íntegra

"Entendemos e respeitamos profundamente as necessidades e desafios de cada visitante, incluindo os da atleta Luiza Fiorese, e lamentamos que sua experiência no parque não tenha sido ideal. A missão do Beto Carrero World é proporcionar momentos de diversão e experiências inesquecíveis para todos. No entanto, a segurança é nossa prioridade. Seguimos normas internacionais rigorosas dos fabricantes das atrações para garantir segurança para todos.

Além dos brinquedos, oferecemos uma diversidade de shows e experiências que encantam e acolhem, reforçando nosso compromisso com a inclusão. Iniciativas como o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência e o Passaporte Kelly refletem nosso esforço contínuo em tornar o parque acessível e especial para todos. Continuamos dedicados a criar momentos de alegria com cuidado, empatia e respeito."

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