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Cidades

Árvore “assassina de abelhas” vai ser proibida em cidades do ES

Intenção é proteger insetos e beija-flores da intoxicação causada pelas flores da espécie Spathodea campanulata


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Imagem ilustrativa da imagem Árvore “assassina de abelhas” vai ser proibida em cidades do ES
Spathodea campanulata, conhecida como bisnagueira ou chama-da-floresta, produz um néctar tóxico |  Foto: divulgação/Eliana Ramos/INMA

Dois municípios do Norte do Estado são os primeiros que aprovaram leis que proíbem o plantio de uma espécie exótica de árvore conhecida como “assassina de abelhas”. 

De acordo com as Câmaras de Linhares e Barra de São Francisco, a intenção é proteger os insetos e beija-flores da intoxicação causada pelas flores da Spathodea campanulata. 

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O engenheiro ambiental Luis Stefanon explica que a Spathodea campanulata é conhecida popularmente como bisnagueira ou chama-da-floresta, é originária da África e produz um néctar tóxico. 

“Pesquisas apontam a presença de proteínas tóxicas e compostos químicos como terpenos, esteroides e carboidratos acetilados em seu néctar, como estratégia de defesa contra insetos. Além disso, as paredes internas de suas flores são escorregadias, fazendo com que os insetos caiam na corola e morram”, diz. 

Em Linhares, o projeto de lei é da vereadora Therezinha Vieira e foi sancionado pelo prefeito no dia 18 deste mês para proibir a produção de mudas, plantio e incentiva o corte das árvores já plantadas. 

“As flores possuem alcaloides letais para as abelhas e beija-flores que buscam seu néctar para a produção de mel e como alimento, causando grandes malefícios à nossa fauna e economia, somando aos prejuízos causados às pessoas que dependem da apicultura e da meliponicultora, pois as abelhas nativas sem ferrão são as maiores 'vítimas' dessa planta”, justificou. 

Segundo o presidente da Associação de Meliponicultores do Espírito Santo (AME-ES), Adailton Gonçalves Pinheiro, que iniciou o trabalho de conscientização em Linhares e Barra de São Francisco, outros municípios pretendem implantar leis com essa finalidade. 

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“Existem projetos de lei em andamento em Vitória, Cariacica, Venda Nova do Imigrante, Marechal Floriano, Domingos Martins e Ibiraçu. Viana e Vila Velha procuraremos em breve”. 

Pesquisadora do Instituto da Mata Atlântica, Eliana Ramos disse que aprova a iniciativa,  com ressalvas, e reforça que outras espécies são beneficiadas pela Spathodea. “Essas árvores servem de ‘casas’ para pássaros e fornecem sombra e oxigênio. É interessante um estudo das árvores exóticas antes de inseri-las no urbanismo”.


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A Spathodea campanulata é uma árvore nativa das regiões de florestas tropicais de Angola até Uganda. Foi “importada” da África. Por isso, é considerada exótica. 

Pode atingir até 30 metros de altura e tem flor amarela e laranja-avermelhada. 

Estudos realizados em 2017 indicam que o néctar apresenta substâncias tóxicas para algumas espécies de abelhas nativas sem ferrão e para as abelhas africanizadas. 

O plantio já é proibido em toda Santa Catarina desde 2019.

Fonte: Pesquisa AT e Instituto da Mata Atlântica.

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