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Cidades

Alerta para os riscos do “terrorismo nutricional”

Especialistas afirmam que não é preciso eliminar por completo um alimento. Mas é necessário ter equilíbrio no cardápio


Imagem ilustrativa da imagem Alerta para os riscos do “terrorismo nutricional”
Maíra Cardi disse que bolo causa doenças. Já Daniel Cady frisou que essa declaração é “terrorismo nutricional”

Na busca por uma vida mais saudável, basta uma rápida pesquisa na internet para comprovar: muitos alimentos são tratados como “vilões”. 

Nutricionistas e médicos alertam, no entanto, que esse terrorismo nutricional pode ter até efeito contrário. A principal estratégia para uma alimentação saudável está no autoconhecimento e no equilíbrio, afirmam. 

A discussão entrou nos assuntos mais debatidos das redes sociais após o nutricionista Daniel Cady, marido da cantora Ivete Sangalo, acusar a influenciadora digital Maíra Cardi de “terrorismo nutricional”, após ela associar uma receita de bolo de chocolate a uma série de doenças, como osteoporose e Alzheimer. 

Caracterizar alimentos como bons ou maus pode ser um comportamento problemático, aponta a nutricionista e doutora em Saúde Coletiva Polyana Oleosa. 

Ela explica, por exemplo, que alimentos ultraprocessados não fazem bem à saúde, mas, dependendo do contexto e das características de cada pessoa, é possível consumi-los em ocasiões especiais.

“Dependendo da pessoa, há alimentos que não são tão interessantes e outros que são. Não existem alimentos bons ou maus. Até podemos caracterizar os alimentos industrializados como maus, mas, pensando no comportamento humano, um hambúrguer uma vez por mês, quando se comemora um aniversário, vai ser algo afetivo e bom para a vida”.

O nutrólogo e cirurgião bariátrico Roger Bongestab explica que, vez ou outra, um pedaço de bolo de chocolate pode fazer bem. O médico alerta para o cuidado com dietas muito restritivas, principalmente quando feitas sem supervisão de especialistas.

“A carbofobia é um erro porque o carboidrato é fundamental. Dietas sem ele são muito desnutritivas. O carboidrato é fonte de energia imediata e ajuda na nutrição do cérebro. Dietas muito restritivas podem levar o paciente a quadros compulsivos”. 

Como estratégia para um emagrecimento saudável, a nutricionista bariátrica Orleane Oliveira aconselha a priorização das proteínas em todas as refeições. Ela explica que a proteína causa saciedade e, por isso, ajuda no emagrecimento saudável. 

“Costumo dizer: coma primeiro a proteína do prato para depois ir para os vegetais, legumes e por último o arroz com feijão. Esta estratégia faz com que o paciente coma menos carboidratos”.

Perigos

O principal perigo do “terrorismo nutricional” é o aumento das chances de se desenvolver transtornos alimentares. A pressão psicológica por banir completamente alimentos importantes ou afetivos pode causar comportamentos disfuncionais em relação à alimentação.

Enjoo, fadiga e dores de cabeça são sintomas comuns a quem bane carboidratos da dieta. O organismo também terá mais dificuldade em absorver nutrientes importantes para o funcionamento do corpo.

Pode ocorrer, ainda, a criação de um medo em relação aos alimentos.  

Dicas de alimentação 

Respeite a adaptação 

A mudança de hábitos é um processo. Muitas pessoas querem “virar a chave de uma vez”, mas isso pode frustrar e criar resistências na adoção de um novo estilo de vida. O importante é entender o próprio corpo, focar em uma alimentação saudável e comer, de forma moderada e consciente, as “comidas afetivas”, como bolos, salgadinhos, doces e outros. 

Não faça dietas “malucas” 

A crença de que basta banir tipos de alimentos do dia a dia para emagrecer pode criar um efeito oposto. Dietas “malucas” causam prejuízos.

Faça uma alimentação de comida de verdade, ou seja, aquela comprada na feira, no açougue, na peixaria, entre outros. 

Alimentação programada

Em vez de grandes refeições, opte por comer em intervalos curtos, como de três em três horas. Assim, se mantém uma ingestão mais baixa de calorias, com porções menores de alimentos naturais.

Fonte: Especialistas entrevistados.

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